Que horas são em São Paulo, Brasil ?

terça-feira, outubro 31, 2006

Farinelli, o maior dos castrati, é exumado na Itália




Exumação tem o objetivo de aprofundar o conhecimento de como sua voz virtuosa de desenvolveu

Historiadores e cientistas do Centro de Estudos Farinelli, em Bolonha, desenterraram o corpo de Carlo [Broschi, conhecido como] Farinelli, possivelmente o mais famoso dos cantores castrati, – que viveu na primeira metade do século XVIII – para tentar aprofundar o conhecimento de como sua voz virtuosa de desenvolveu.

Os castrati eram muito populares e, sobretudo, reputados artistas da ópera italiana dos séculos 16 a 19.

Castrados antes da puberdade, mantinham cordas vocais pequenas que lhes possibilitavam alcançar os timbres mais altos.

Os cientistas querem descobrir os efeitos anatômicos desta operação, medindo seus ossos e crânio.

Testes de DNA poderão indicar de que Farinelli se alimentava e que doenças teve.

Notoriedade

Um intenso treinamento conferia à voz de um castrato uma combinação virtuosa de voz masculina emitida por poderosos pulmões adultos, capaz de chegar aos extremos agudos da escala musical.

A prática nasceu na Itália do século 17, onde anualmente cerca de 4 mil garotos, em geral de famílias pobres, eram castrados a partir dos oito anos de idade.

O procedimento foi banido em 1870, mas o último castrato, Alessandro Moreschi, ainda chegou a gravar em 1902.

Poucos castrati chegavam ao sucesso, mas os que o faziam se tornavam as estrelas artísticas de seu tempo, e se comportavam como tal.

Os que conseguiam ir além de uma vida relativamente desconhecida como cantores de ópera ou solistas de igreja cobravam cachês astronômicos e tinham legiões de admiradores.

O temperamental Farinelli, provavelmente o mais famoso dos castrati, foi enterrado em Bolonha em roupas de cavaleiro.


Autor Antônio Campos Monteiro Neto

Pra quem não conhece, aqui vai um trechinho do filme, "Farinelli" de 1994

sábado, outubro 28, 2006

Three Notable Debuts, One Grimly Realistic Opera


By ANTHONY TOMMASINI
Published: October 28, 2006
Usually at the Metropolitan Opera, a single debut among the leads or on the podium is enough to create advance buzz. But on Wednesday night, when Otto Schenk’s grimly realistic 1989 production of Verdi’s “Rigoletto” returned to the repertory, there were three notable debuts: the young Malta-born tenor Joseph Calleja, who sang the Duke of Mantua; Ekaterina Siurina, a lovely Russian coloratura soprano, as Gilda; and the experienced Austrian conductor Friedrich Haider. The Met veteran in the cast was the powerful Spanish baritone Juan Pons, who has been presenting his impetuous, if vocally blustery, portrayal of Rigoletto at the house since 1990.


Perhaps debut-night jitters affected the three newcomers, who left me with mixed reactions. After eliciting appropriately dark and weighty playing during the solemn orchestra prelude, the animated Mr. Haider charged into the opening party scene at the duke’s palace, setting a breathless tempo that caused the chorus to scramble for words and rattled Mr. Calleja, it seemed, during “Questa o quella.” This aria, the caddish duke’s declaration that all alluring women interest him, is meant to be jaunty and carefree. Here it sounded nervous and vehement. As the performance progressed, though, Mr. Haider settled down, drawing some articulate and more calmly paced playing from the orchestra.

I want to hear the highly touted Mr. Calleja again because his singing on this night was curiously uneven. His voice is rich and expressive; his sound has body and carries well. There is a slightly nasal quality to his tone that sometimes came across as a stamp of character but at other times seemed evidence of tightness, especially in his top notes. And his execution was overly casual, as in his tendency to clip off the endings of phrases. Still, there are winning qualities to his singing and he projects youthful energy.

As Gilda, Rigoletto’s overprotected daughter, Ms. Siurina proved almost Mr. Calleja’s opposite. She gave a technically exquisite account of this demanding coloratura soprano role, singing with a clear, sweet tone throughout her range, dispatching coloratura roulades and shimmering high notes with ease. Yet her singing was cautious and lacked temperament. Even in the anguished scene when she confesses to her father the shame of succumbing to the lecherous duke, Ms. Siurina was still the innocent Gilda of Act One.

The hired assassin Sparafucile was the solid bass Paata Burchuladze, and his feisty sister Maddalena was the rich-voiced mezzo- soprano Nancy Fabiola Herrera.

sexta-feira, outubro 27, 2006

OH YES ! NOS TEMOS CARMEN




Nesta última quarta , dia 25 juntamente com meus queridos amigos, Silvia Tessuto, Regina Elena Mesquita, Roberto Casemiro, Marco Antonio Cancelo(flauta), Renato Loyola( contrabaixo), Nestor Gomes ( bateria) e o maestro, arranjador e pianista Marco Antonio Bernardo, fizemos o espetáculo em homenagem à Carmen Miranda, com as suas mais conhecidas canções.
No programa Moleque Indigesto, O Tic Tac do Meu Coração, Adeus Batucada, Chica Chica Boom Chic, O Que é Que a Bainana Tem?, Coração, Primavera no Rio, Camisa Listrada, Tahí, Eu Dei, Ô Balancê entre muitas outras.
O programa foi no Auditório do Clube Paulistano, com a exibição um lindo programa de slides da Carmen feito pela Silvia, e foi um sucesso !!!!

Operatunity - O CD das Vencedoras Denise Leigh e Jane Gilchrist




Last year two working mums became opera divas in just a few months after they beat thousands of hopefuls to become joint winners of the Channel 4 television series, Operatunity.

In March, Denise Leigh and Jane Gilchrist shared the role of Gilda in Verdi's Rigoletto at the Coliseum and are now working together on an album of arias.
Denise and Jane join Sheila to talk about life after Operatunity, and sing live in the studio.
Operatunity, The Winners - Denise Leigh, Jane Gilchrist with the Orchestra of English National Opera and Paul Daniels, EMI 7243 5 57594 2 9

quinta-feira, outubro 26, 2006

So rindo mesmo !!!!!!



COMO É QUE PODE ??????????

Paulo Szot no NY City Opera - Elixir d'Amore





PRODUCTION:
Conductor 10/7 - 11/2: George Manahan
Conductor 11/8 - 11/16: Gerald Steichen
Director: Jonathan Miller
Set and Costume Designer: Isabella Bywater*
Lighting Designer: Pat Collins
Supertitles: Cori Ellison

CAST Oct 7-Nov 2:
Adina: Anna Skibinsky*
Giannetta: Erin Morley*
Nemorino: John Tessier
Belcore: PAULO SZOT
Dulcamara: Jan Opalach

CAST Nov 8-16:
Adina: : Georgia Jarman
Giannetta: Kathleen Magee
Nemorino: Leonardo Capalbo*
Belcore: Michael Chioldi
Dulcamara: Jason Grant
*debut artist:

terça-feira, outubro 24, 2006

Felicity Lott



Acreditem , ontem ela usou este mesmo vestido no concerto !!!!!
Ela é ótima, canta maravilhosamente !

A soprano britânica Felicity Lott, que se apresenta hoje e quarta-feira na Sala São Paulo


"Intimidade" do piano acompanha Felicity Lott
Soprano britânica interpretará canções de Schumann e Strauss, entre outros, com o polonês Maciej Pikulski
Com 119 gravações editadas, a cantora fará o encerramento da temporada 2006 do Mozarteum Brasileiro
Trevor Leighton/Divulgação

João Batista Natali

A soprano britânica Felicity Lott, 59, encerra a temporada deste ano do Mozarteum Brasileiro. É um nome de imenso peso na história recente de um longo repertório que inclui Mozart e Bach, Händel e Britten, Schumann e Mahler. Com 119 gravações editadas, Dame Felicity estará acompanhada hoje e quarta-feira pelo pianista polonês Maciej Pikulski. Ela interpretará canções de Schumann, Strauss, Hahn, Messager e Coward. A seguir, em entrevista, Felicity Lott fala à Folha sobre Richard Strauss e a redescoberta de outros compositores.
FOLHA - Entre as dezenas de compositores que a sra. já interpretou, qual a comove particularmente?
FELICITY LOTT - Creio que é o caso de Richard Strauss. Eu interpretei as óperas dele bem mais que as de outro compositor, como "O Cavaleiro da Rosa", "Capricio" ou "Arabella". A música dele me seduz enormemente. Sua escrita para a voz de soprano é de uma sutileza e de uma perfeição singulares.
FOLHA - Há também os lieder que ele escreveu, dos quais a sra. interpretará também alguns por aqui.
LOTT - Com certeza. Em suas canções há essa mesma relação de maravilhamento.
FOLHA - A sra. prefere cantar Strauss com acompanhamento de orquestra ou de piano?
LOTT - Na atual fase de minha carreira, prefiro a intimidade que o acompanhamento de piano é capaz de proporcionar. Com o piano há uma intimidade ainda maior com o público.
FOLHA - Somente de alguns anos para cá a sra. se interessou pelas operetas de Jacques Offenbach. Foi porque ele deixou de ser considerado um compositor secundário?
LOTT - Creio que as pessoas estejam hoje mais interessadas na música que ele escreveu. Eu participei de montagens de "La Belle Helène" e de "Grande Duchesse de Gérolstein". São peças deliciosas de serem cantadas. A música é adorável, as partituras, muito inteligentemente construídas e de enredos que emocionam.
FOLHA - Há outros compositores menos prezados que precisam integrar o repertório mais "cult"?
LOTT - Com certeza, embora eu não possa prever quais eles serão. Eu tenho adoração por Poulenc, embora ele não seja considerado secundário.
FOLHA - A sra. fará em São Paulo uma canção do francês André Messager, que andava esquecido.
LOTT - Foi também um grande maestro. Regeu a estréia mundial de "Peléas et Melisande", de Debussy, em 1902. Era muito amigo de Debussy e também de Fauré, por mais que ambos tivessem uma forte rivalidade.
FOLHA - Um bom cantor precisa se interessar pelas outras artes?
LOTT - Absolutamente. Toda cultura que possa abrir nossos olhos e nossas mentes contribui para as nossas interpretações. Sou uma boa leitora, sobretudo de boas biografias ou literatura do século 19.
FELICITY LOTT
Quando: hoje e quarta-feira, às 21h
Onde: Sala São Paulo (pça. Júlio Prestes, s/nº, tel. 3337-5414)
Quanto: de R$ 50 a R$ 160
Frase

Na atual fase de minha carreira, prefiro a intimidade que o acompanhamento de piano é capaz de proporcionar. Com o piano há uma intimidade maior com o público
FELICITY LOTT
soprano britânica

Fui ao concerto hoje e me maravilhei com a delicadeza e com as filigranas de interpretação, com a linha de canto, com a dicção perfeita, os pianíssimoa maravilhosos, a elegância , enfim, foi O concerto, fiquei "babando" do começo ao fim !

quarta-feira, outubro 18, 2006

segunda-feira, outubro 16, 2006

Celebracao - ontem , dia 15 de Outubro na IBPP


Uma das melhores apresenttacões do Coral e da Banda IBPP.
Deus usou a cada um e foi uma noite muito abençoada.
No próximo sábado, dia 21 de Outubro estaremos nos apresentando na Igreja Presbiteriana em Aldeia da Serra,
Estrada do Ingaí, 1100 - Aldeia da Serra às 19h30

quarta-feira, outubro 11, 2006

Trailler do Filme OLGA de Jayme Morjardim



Se você quiser conhecer melhor a história antes de assistir a ópera, veja o filme.

OLGA

Martha Herr/Olga




Filinto Müller/Homero Velho



Segundo Ato, na praia



Olga e Prestes/ Fernando Portari indo para o Brasil



Cantadores , primeiro ato



Campo de Concentração de Lichtenburg





Primeiro Ato



A ópera está realmente incrível !!!!
A excelente direção de William Pereira fez com que o espetáculo emergisse com uma tremenda força !
As cenas, principalmente as últimas quando Olga é presa e mandada para o Campo de Concentração de Lichtenburg, são fantásticas e muito fortes.
Se você ainda não comprou ingressos corra, porque estão no fim !!!

domingo, outubro 08, 2006

OLGA - os primeiros ensaios no palco

Estréia no próximo sábado, dia 14 de Outubro a ópera OLGA de Jorge Antuners, baseada na vida de Olga Benário Prestes, esposa de Luiz Carlos Prestes.
Não será uma estréia qualquer, mas sim uma estréia mundial, o que valoriza ainda mais esta obra que é totalmente brasiliera.
Martha Herr vive Olga e, fisicamente, elas são muito parecidas.
Luiz Carlos Prestes será interpretado por Fernando Portari e Luciano Botelho.
Filinto Müller terá Homero Velho como intérprete.
A direção cênica é de Wiliam Pereira e a direção musical do Maestro José Florêncio à frente da Orquestra Sinfônica Municipal.
O Coral Lírico Municipal, sob a regência de Mario Zaccaro tem grande participação.
Com certeza é uma nova experiência, uma nova linguagem e que ninguém vá ao teatro pensando em ouvir uma ópera convencional. Nada é convencional.
Mas será um grande espetáculo que causará divergências e discussões.
Com a força de sua história e de sua inusitada música será algo para ser lembrado e repetido.
Quem for verá !

FOTOS NO FLICKR - Assim que o "Blogger" resolver funcionar direito coloco fotos aqui também !!!!

terça-feira, outubro 03, 2006

Uma voz Transcendente - Thomas Quasthoff




Deste pequeno corpo , desfigurado pela talidomida, emerge uma voz poderosa e magnífica. Thomas Quasthoff é o nome deste baixo-barítono alemão que acaba de lançar seu mais recente CD "The Voice". Ele que já é ganhador de três prêmios Grammy tem uma história triste, mas ao mesmo tempo vencedora, apesar de seu problema físico. Ele passou a sua primeira infância em instituições para deficiências severas, mas mesmo assim teve uma educacão musical que o possibilitou a ser o que é hoje.
Com o seu pequeno corpo, sem braços (suas mãos saem diretamente dos ombros) e sem joelhos, é quase impossível pensar que dele saia uma voz de tal beleza, suavidade e expressividade.
Como ele não tem como se expressar por movimentos de braços e não pode se movimentar pelo palco , toda a sua expressividade e interpretação é feita através de sua potente voz.
Quando ele começa a cantar esquece-se de sua aparência física; sua voz transcende a toda e qualquer deficiência.

Para ouvi-lo acesse o site do New York Times
http://www.nytimes.com/2006/10/01/magazine/01quasthoff.html?pagewanted=1&ref=music