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sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Rosto de Bach é reconstruído com uso de técnicas digitais e legistas

2/2008 - 12h08
Rosto de Bach é reconstruído
com uso de técnicas
digitais e legistas












Retrato de Sebastian Bach ao lado de reconstrução do rosto do compositor feita pela antropóloga Caroline Wilkinson

Berlim, 28 fev (EFE).- A antropóloga escocesa Caroline Wilkinson reconstruiu digitalmente o rosto do compositor alemão Johann Sebastian Bach, a pedido da Casa Museu de Bach, com sede em Eisenach (centro da Alemanha), e graças a técnicas legistas e digitais.Os resultados de sua pesquisa, que serão apresentados na segunda-feira em Berlim, relacionam os dados obtidos de retratos, medições de seu crânio e da máscara mortuária do músico (1685-1750).

A técnica legista permitiu revelar a face do compositor como um rosto largo, testa grande, incipientes entradas no cabelo e lábios carnudos, segundo as imagens antecipadas hoje pela imprensa alemã.

Wilkinson, que usou as mesmas técnicas de reconstrução facial para descobrir os semblantes de São Nicolás e do faraó Tutancâmon, reconstruiu primeiramente o crânio de Bach para, através de um programa de informática, acrescentar músculos, cartilagens, pele e pêlos, até chegar ao resultado final.

A Casa Museu de Bach explicou que em 1894 o médico alemão Wilhelm His e o escultor Carl Ludwig Seffner tentaram reconstruir o rosto de um dos maiores gênios da música européia e mestre do barroco, a primeira tentativa médica deste tipo da história.

"Estamos ansiosos para ver como ficou finalmente o rosto", afirmou o diretor do museu, Jörg Hansen, que explicou que, embora tenha seguido um processo minucioso na recriação dos músculos e dos ossos, a cor da pele, dos olhos e do cabelo do músico continuam sendo um mistério.

Hansen explicou que nos retratos conservados de Bach algumas vezes seus olhos aparecem azuis e em outras, castanhos, enquanto no caso do cabelo os pintores se inspiraram na moda da época e tomaram como modelo o rosto pintado por Elias Gottlob Haussmann.

A Casa Museu de Bach inaugurará em 21 de março, aniversário do nascimento do compositor, a exposição "Bach no Espelho da Medicina", cuja estrela será um busto de cera que mostrará o rosto do músico reconstruído.

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Vesperais Líricas 2008

VESPERAL NO OLIDO

Terças-feiras - às 18h - Entrada Gratuita

SALA OLIDO
Av. São João, 473
Informações: 3223-3022, ramal 218

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Programação 2008

MARÇO

Dia 04
GIANNI SCHICCHI - Homenagem ao Ano Puccini
Rita Marques sopranos
Silvia Tessuto e Keila de Moraes mezzo-sopranos
Luciano Silveira e Gilmar Ayres tenores
Sandro Bodilon, Ary Lima e Luiz Orefice barítonos
Cláudio Guimarães, Eduardo Paniza e João de Souza Cruz baixos
Piano: Marizilda Hein
Direção Cênica: Flavio Costa

Dia 11
OPUS BRASIL ENSEMBLE
Éser Meneses oboé
Fábio Cury fagote
Marcos Aragoni piano

Francis Poulenc , André Previn e outros


Dia 18
THE JUMPING FROG – Ópera americana em I ato de Lukas Foss
Magda Painno mezzo-soprano
Sérgio Weintraub e Jordi Quelart tenores
Leonardo Pace e José Antonio Soares barítonos
José Galisa e Cláudio Guimarães baixos
Piano: Karin Uzun

Dia 25
QUARTETO DE CORDAS DA CIDADE DE SÃO PAULO
Betina Stegmann e Nelson Rios violinos
Marcelo Jaffé viola
Robert Suetholz violoncelo

F. H. Mendelssohn – Quarteto em Mi bemol Maior
G. Bacewicz – Quarteto nº 4

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ABRIL

Dia 01
GLI AMANTI DEI SOSPIRI
Rosemeire Moreira soprano
Marcello Stasi flauta traverso
Teresa Cristina Rodrigues Silva violoncelo barroco
Edmundo Horta cravo

Árias Alemãs de Georg Friedrich Haendel e de J.S.Bach


Dia 08
QUARTETO DE CORDAS DA CIDADE DE SÃO PAULO
Betina Stegmann e Nelson Rios violinos
Marcelo Jaffé viola
Robert Suetholz violoncelo

A. Mihanovich – Quarteto nº 2 (estréia mundial)
J. Brahms – Quarteto op.51, nº1


Dia 15

MOEMAÓpera em I ato de Delgado de Carvalho
Angélica Feital soprano
João do Braz tenor
Odnilo Romanini barítono
Wilson Carrara baixo
Piano e direção musical: Profª Maria Aparecida Razzetti


Dia 22

CAMERATA DA OER
Juliano Suzuki regência

Dia 29
AS MAIS BELAS ARIAS E DUETOS da ópera de Puccini
Cláudia Neves, Angélica Feital e Magali Lettieri sopranos
Rubens Medina e Miguel Geraldi tenores
Daniel Lee e Sandro Bodilon baritonos
Carlos Eduardo Marcos, baixo
Piano: André Wey Matz

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MAIO

Dia 06
QUARTETO DE CORDAS DA CIDADE DE SÃO PAULO
Betina Stegmann e Nelson Rios violinos
Marcelo Jaffé viola
Robert Suetholz violoncelo

D. Shostakovich – Quarteto nº 7
W. A. Mozart – Quarteto K. 589


Dia 13
JENUFAtrechos da ópera de Leos Janacek
Leda Monteiro e Eloísa Baldin sopranos
Eloísa Falcomer contralto
Paulo Queiroz e Miguel Geraldi tenores
Eduardo Paniza barítono
Piano: Marizilda Hein

Dia 20
RECITAL DE OBRAS CAMERÍSTICAS de Maurice Ravel
Maria Lúcia Waldow mezzo-soprano
Cássia Carrascoza flauta
Simona Cavuoto violino
Maribaldi Trisolio violoncelo
Horácio Gouveia piano

  • Chants populaires para voz e piano, Píèce em forme de Habanera para flauta e piano, Chanson Madécasses para voz, flauta, cello e piano, Trio em lá menor para violino, cello e piano


Dia 27

GALLANTRY, A SOAP ÓPERA - Ópera de Douglas S. Moore
Rita Marques soprano
Silvia Tessuto, mezzo-soprano
Walter Fawcet tenor
Sandro Bodilon barítono
Piano: Marizilda Hein
Direção Cênica: Flávio Costa

Programação sujeita à alteração

Apreciação Musical na Faculdade Teológica Batista de São Paulo


Programação do primeiro semestre de 2008.
Venha aprimorar o seu conhecimento musical.


Endereço:
Rua João Ramalho, 466 - Perdizes
CEP: 05008-001 - São Paulo - SP - Brasil

Telefones: PABX (11) 3865-3255 / FAX (11) 3673-4148


domingo, fevereiro 10, 2008

Em São Paulo - Ópera 'Aída' vira musical de Elton John com letras em português

SÃO PAULO - A trágica história de amor entre um capitão egípcio e uma princesa núbia, contada na famosa ópera de 1871 de Giuseppe Verdi, "Aída", será recriada pela segunda vez em menos de quatro meses em São Paulo, mas agora em clima ainda mais popular, com músicas de Elton John e letras em português.

"Aída, Musical de Elton John e Tim Rice" estréia na próxima quinta-feira, no Teatro Cultura Artística, após ficar quatro anos em cartaz na Broadway, receber quatro prêmios Tony e viajar por países como Itália, Alemanha e Japão.

A produção chega no embalo dos grandes espetáculos que tomaram conta da cidade. Só no momento, há dois musicais da Broadway em cartaz, "Miss Saigon" e "Os Produtores". Em outubro do ano passado, uma versão suntuosa da ópera "Aída" foi encenada na cidade, com direito a show de pirotecnia. LEIA MAIS

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Ana Netrebko


Breaking News

Russian Soprano Anna Netrebko Pregnant, Engaged to Baritone Erwin Schrott
February 04, 2008

Russian soprano Anna Netrebko has announced that she is pregnant and plans to marry her fiancé, Uruguayan baritone Erwin Schrott, the Associated Press has reported.

Netrebko, 36, is expecting a child this autumn, her management company confirmed on Monday. "We are both very, very happy that soon there will be three of us," Netrebko said in a statement.

The soprano plans to "keep her engagements as long as her doctors permit it," said her manager, Jeffrey Vanderveen. The soprano does plan to perform in a slated Manon at the Vienna Staatsoper on April 4, but has already withdrawn from performances of Roméo et Juliette — opposite Rolando Villazón — at the Salzburg Festival, as well as next season's October performances of Lucia di Lammermoor at the Metropolitan Opera. Netrebko reportedly remains scheduled for the Met's February 2009 performances of Lucia.

The child will be the first for Netrebko, who became engaged to Schrott, 35, late last year

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Ano PUCCINI


Giacomo Puccini - (Lucca, 22 de dezembro de 1858Bruxelas, 29 de novembro de 1924) foi um compositor italiano de óperas. Dentre os compositores com óperas mais populares, é o mais novo.

Assim como a família Bach, a família Puccini produziu músicos por várias gerações, especialmente músicos de igreja. Seus antepassados foram organistas da igreja de São Martinho em Lucca, o cargo tendo passado de pai para filho na família Puccini desde o século XVIII. Dizem que seu pai, Michele, já estava à procura dos nomes femininos mais feios que pudesse encontrar: Puccini teve cinco irmãs que nasceram antes dele. Em 1858, contudo, o tão esperado filho homem nasceu, e foi batizado com o nome de Giacomo Antonio Domenico Michele Secondo Maria Puccini. Depois de Giacomo, sua mãe Albina Magi deu à luz outro menino, que recebeu o nome de Michele.

Giacomo estudou órgão com o pai até que este morreu, em 1864, quando Puccini ainda não havia completado seis anos de idade. Para seguir a tradição secular da cidade de Lucca, o governo municipal decretou que Giacomo herdaria o cargo do pai, que foi desempenhado por diversos professores que repartiam com a viúva os modestos vencimentos anuais. Puccini continuou seus estudos de órgão com seu tio, Fortunato Magi, e com Carlo Angeloni. Aos dez anos de idade começou a cantar no coro da igreja. Puccini parecia destinado a seguir a tradição da família e ser um simples músico de igreja, até que um dia, em 1876, aos 18 anos, ele ouviu a Aida de Verdi, que despertou nele um tal fogo, uma tal paixão, que ele percebeu em si mesmo um instinto musical que levava naturalmente à composição de óperas. Conseguiu então uma bolsa de estudos da rainha Margherita e, com um pouco de ajuda financeira do tio, entrou para o Conservatório de Milão, onde foi aluno de Amilcare Ponchielli. Graduou-se em 1883 com o Capriccio Sinfonico, peça que parecia anunciar um compositor de sinfonias, tamanho o brilho de sua orquestração.

Sua primeira ópera, Le Villi, foi composta em 1883 para participar de um concurso. Não ganhou o primeiro prêmio, mas chamou a atenção de Giulio Ricordi, dono da Editora Musical Ricordi, que encomendou a ele uma segunda ópera, Edgar, que foi friamente recebida quando estreou no Teatro Scala de Milão na primavera de 1889. Essas duas primeiras óperas são as únicas de Puccini que são raramente encenadas hoje em dia.

Sua terceira ópera, Manon Lescaut, que estreou no Teatro Regio de Turim a 1 de fevereiro de 1893, foi um sucesso estrepitoso, apesar da ousadia de Puccini, que utilizou uma história sobre a qual o compositor francês Jules Massenet já havia composto uma ópera poucos anos antes e que havia se tornado um sucesso internacional. O editor Giulio Ricordi tentou demovê-lo da idéia, obviamente arriscada, do ponto de vista financeiro, mas Puccini era teimoso. "Massenet trata a Manon como um francês, com minuetos e pó-de-arroz; eu vou tratá-la como um italiano, com paixão desesperada." "Por que não duas óperas? Uma mulher como Manon pode ter mais de um amante." E de fato, os instintos do compositor se provaram acertados, embora tenha gente que prefira a Manon de Massenet, mais romântica e sentimental, à de Puccini, mais quente e sensual. Massenet chegou a mover ação na justiça contra Puccini, mas no final ficou decidido que a ópera de Massenet se chamaria simplesmente Manon, enquanto que a de Puccini seria Manon Lescaut, para evitar confusão entre as duas.

A quarta ópera de Puccini, La Bohème, estreou também no Teatro Regio de Turim, em 1896, sob a regência de Arturo Toscanini, que se tornaria amigo de Puccini pelo resto da vida.

A quinta, Tosca, estreou em Roma, em 1900, e também causou sensação. Em 1905, Puccini visitou a Argentina. Um dos motivos dessa viagem pode ter sido investigar a morte de seu irmão, Michele, que ocorrera naquele país, anos antes, em circunstâncias até hoje não esclarecidas. Em 1907, viajou para os Estados Unidos, para a estréia americana de sua sexta ópera, Madama Butterfly, que se deu no Metropolitan Opera House de Nova York a 22 de fevereiro, com a presença do compositor.

A próxima ópera de Puccini, La Fanciulla del West, mostra influência de Debussy e Richard Strauss. Estreou no Metropolitan de Nova York em 1910, também sob a regência de Toscanini. Puccini estava em Nova York, na ocasião, numa segunda visita aos Estados Unidos, mas não compareceu à estréia.

Puccini comprou uma casa de campo em Torre del Lago, onde se instalou com sua esposa, Elvira Gemignani, com quem se casara em 1904. A relação dos dois foi turbulenta. Ela era ciumenta e um pouco paranóica. Acusou a empregada dos Puccini, uma moça chamada Doria Manfredi, de manter relações íntimas com o compositor, e passou a infernizar a vida da pobre garota, que acabou cometendo suicídio em 1909, bebendo veneno na cozinha dos Puccini. Uma autópsia no corpo da garota mostrou que ela era virgem, provando assim a inocência de Puccini, mas a Senhora Puccini foi parar na cadeia e obrigada a pagar uma alta soma em indenização à família da infeliz garota. Daria para compor uma ópera sobre essa tragédia pessoal, mas Puccini se absteve.

Em 1924, Puccini foi diagnosticado com câncer na garganta, e seguiu para Bruxelas para tratamento, onde morreu, a 29 de novembro do mesmo ano, deixando inacabada sua última ópera, Turandot.