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terça-feira, abril 29, 2008

O Castelo do Barba-Azul

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O Castelo do Barba-Azul em BH-(2006)

A ópera O Castelo do Barba-Azul, do compositor húngaro Béla Bartók, dá continuidade à temporada lírica 2008 do Teatro Municipal de São Paulo entre os dias 11 e 17 de maio. O espetáculo tem direção cênica de Felipe Hirsch e cenários e figurinos desenhados por Daniela Thomas - uma das mais aclamadas parcerias do teatro brasileiro.


Para interpretar os personagens da ópera, foram convidados os cantores líricos Céline Imbert meio-soprano e Stephen Bronk baixo-barítono. O ator Guilherme Weber completa o elenco, recitando o prólogo da obra. O maestro Rodrigo de Carvalho assina a direção musical do espetáculo e comanda a Orquestra Sinfônica Municipal na execução da partitura.


A estréia acontecerá no dia 11 de maio dom, às 17h. As apresentações seguintes estão marcadas para os dias 13, 15 e 17, sempre às 20h30.

Os ingressos custam de R$ 20 a R$ 40 (no dia 13, de R$ 10 a R$ 20), e já estão à venda na bilheteria do teatro (tel. 011 3397-0327) ou pela Ticketmaster (tel. 011 6846-6000) e3 site www.ticketmaster.com.br

segunda-feira, abril 21, 2008

Especialistas descobrem obra de Johann Sebastian Bach na Alemanha

Composição para órgão de Johann Sebastian Bach encontrada na Alemanha


Berlim, 15 abr (EFE) - Especialistas da Universidade Martin Luther de Halle-Wittenberg (leste da Alemanha) encontraram uma composição para órgão de Johann Sebastian Bach da qual só eram conhecidos até agora os primeiros cinco compassos.

A Universidade informou hoje que se trata de uma peça de Bach em cópia feita pelo compositor, organista e cantor Leipzig Wilhelm Rust (1822-1892).

Em 1858, Rust editou em 26 tomos a primeira obra completa de Bach. A Biblioteca Universitária de Leipzig tinha adquirido há algumas semanas parte do legado do musicólogo em uma casa de leilões da cidade. Os musicólogos Michael Pacholke e Stephan Blaut descobriram a peça desconhecida de Bach ao revisar o legado de Rust.

A composição foi analisada exaustivamente pelos especialistas Hans-Joachim Schulze e Peter Wollny, do arquivo de Bach em Leipzig, por isto a Universidade de Halle não tem nenhuma dúvida de que se trata de uma obra original do compositor.

O músico nasceu em Eisenach em 21 de março de 1685 e morreu em Leipzig em 28 de julho de 1750.

quinta-feira, abril 17, 2008

90 minutes in Heaven - Don Piper

Apocalipse 21
1.E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já se foram o primeiro céu e a primeira terra, e o mar já não existe.

2. E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo.

3. E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles.

4. Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.

5. E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve; porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.

6. Disse-me ainda: está cumprido: Eu sou o Alfa e o èmega, o princípio e o fim. A quem tiver sede, de graça lhe darei a beber da fonte da água da vida.

7. Aquele que vencer herdará estas coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.

8. Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte.

segunda-feira, abril 14, 2008

Três sopranos

A grande estrela de hoje em dia é provavelmente a russa Anna Netrebko, mas o mundo das sopranos não deixa de estar dominado por três nomes franceses: Natalie Dessay, Véronique Gens e Sandrine Piau.

Comprei uns discos recentes das três. Véronique Gens canta, para o selo Naxos, uma seleção dos “Chants d’ Auvergne” de Joseph Canteloube (1879-1957), que são uma delícia para quem associa imediatamente qualidade melódica ao poder de envolvimento da cantora que interpreta a música. Vale dizer que, à parte o refinamento e a opulência do arranjo orquestral, esses “Chants d’Auvergne” são menos eruditos do que certas coisas feitas na música popular. Mas não há como resistir aos trulilululus do dialeto regional francês que Véronique Gens gorjeia com todas as cores de um arco-íris sobre a paisagem algo pálida e medíocre, mas sempre feliz, de Canteloube.



Natalie Dessay é uma soprano mais potente, pronta a qualquer desafio técnico: basta ver, no youtube, sua interpretação da famosa “Ária dos Sininhos” da ópera Lakmé, de Delibes. Se você não tiver paciência, adiante o vídeo perto do final, para ver a qualidade sonora, a afinação, daquelas notinhas infernais que ela expele do corpo como pérolas.

Dois lindos CDs de Natalie Dessay estão à disposição do consumidor paulistano. Um reúne árias de Richard Strauss, extremamente difíceis e agudas, mas que valem a pena uma tentativa. As partes mais sublimes das óperas de Strauss foram escritas para duetos e trios femininos, e o ápice do CD está no terceiro ato de Der Rosenkavalier, reunindo num berreiro sinuoso e sensual as vozes de Natalie Dessay, Felicity Lott e Angelika Kirshlagert. É como se um caldeirão de geléia de amora gerasse, sem querer, toneladas de gordura de porco, até o momento em que a intervenção da orquestra põe um pouco as coisas no lugar. Segue-se um trio reconciliado em vozes puríssimas.

O segundo CD de Natalie Dessay se chama “Vocalises”, e é bem mais acessível. Esqueça a faixa 1, com a famosa e muito brega vocalise de Rachmaninov. As coisas melhoram na mais brega ainda “Les Filles de Cadix”, de Delibes, em que Natalie Dessay apresenta ligações surpreendentes de uma frase a outra, deixando a voz “cair” em lugares que nunca seria de esperar. Esplêndida a “Vocalise en forme de Habanera” de Ravel, e o concerto, tão brasileiro, para coloratura e orquestra do russo Glière, cujas formas de modinha podem ser conferidas aqui, com uma linda Anna Netrebko.


Mas nada disso, a meu ver, se compara ao CD de Sandrine Piau intitulado “Évocation”, que reúne canções de autores tão distantes no tempo como Chausson e Schoenberg. Véronique Gens tem pureza, Natalie Dessay tem uma técnica formidável, mas só Sandrine Piau, nos CDs que ouvi, é capaz de transcender em pura beleza vocal a partitura que tem para cantar. Desde a primeira canção de Chausson, sente-se que a voz de Sandrine Piau não é apenas “cristalina”, como se espera de qualquer soprano. No meio de uma nota, como se fosse um diamante que reflete inesperadamente um reflexo de cor, Sandrine Piau cintila.

O repertório desse CD é, além disso, de especial interesse. Debussy faz aqui uma má figura, com “Nuit d’ Étoiles”, talvez sua pior composição. Mas o relativamente desconhecido Charles Koechlin, que merecerá um post qualquer dia, surge fascinante em suas “Sept chansons pour Gladys”, que são uma espécie de ponte entre Fauré (de quem Koechlin foi aluno) e Messiaen (de quem não sei se foi professor). Não sei quem é “Gladys”, mas o compositor tinha uma enorme atração pelas atrizes de Hollywood, apaixonando-se por Lilian Harvey, a quem dedicou algumas peças sem obter resposta.
Mas Koechlin é assunto para outro post. Fico por aqui, com as fotos dele e de sua musa.


Escrito por Marcelo Coelho

sábado, abril 12, 2008

Paulo Szot - Entrevista com audio - SOUTH PACIFIC- clique aqui

Kelli O'Hara, Paulo Szot Tapped for Leads in South Pacific
by Broadway.com Staff

©2006 Bruce Glikas for Broadway.com
Kelli O'Hara

Paulo Szot
Paulo Szot
O'Hara received Tony nominations for her starring role in The Pajama Game opposite Harry Connick Jr. and for Lincoln Center Theater's production of The Light in the Piazza, directed by Sher. Her most recent stage appearance was as Eliza Doolittle in the New York Philharmonic's concert production of My Fair Lady. Other Broadway credits include Dracula, Sweet Smell of Success, Follies and Jekyll and Hyde.

Szot is an internationally acclaimed baritone whose previous New York credits include starring roles in New York City Opera productions of L'Elisir d'Amore, Carmen and Le Nozze di Figaro. A finalist in the Luciano Pavarotti Competition in Philadelphia, he made his operatic debut as Figaro in Il Barbiere di Siviglia in his native Sao Paolo before going on to sing lead roles with major opera companies throughout South America, Europe and the United States.

Lincoln Center Theater's South Pacific will have sets by Michael Yeargan, costumes by Catherine Zuber and lighting by Donald Holder, sound by Scott Lehrer and musical direction by Ted Sperling.

Ella Fitzgerald The Man I love

Ella é demais !

quarta-feira, abril 09, 2008

Roberto Minczuk


O maestro do século 21

Com talento, carisma e espírito empreendedor, o regente Roberto Minczuk renova a vida musical do Rio de Janeiro. Para vencer numa profi ssão que se reinventa, ele segue o exemplo de inovadores como Leonard Bernstein e Kurt Masur

* por João Gabriel De Lima

A Missa de Nossa Senhora da Conceição, do padre José Maurício Nunes Garcia, marcou o início de um ano que promete ser especial para o maestro Roberto Minczuk. A peça do principal compositor colonial brasileiro abriu, no último dia 6 de março, a temporada da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), que neste ano leva aos palcos do Rio de Janeiro um elenco de atrações internacionais como há muito não se via na cidade.

Entre elas, o maestro alemão Kurt Masur, a cantora americana Kathleen Battle, o violinista russo Boris Belkin, o bandoneonista argentino Daniel Binelli, o violoncelista brasileiro Antonio Meneses e o prodígio do piano Peng Peng, um chinês de apenas 12 anos.

É um espanto quando se pensa que há três anos a OSB, que já foi a mais importante do Brasil, estava totalmente sucateada. Desde a chegada de Minczuk — ou Roberto, como é conhecido no meio musical e como de agora em diante será tratado nesta reportagem —, a orquestra renovou seu quadro de músicos , quadruplicou o orçamento e voltou a tocar bem. Voraz, o regente não pretende parar por aí.

Quem canta seus males espanta, diz estudo

Quem canta seus males espanta, diz estudo

Viena, 31 de Março de 2008 - Cantar não é apenas uma das formas de expressão mais antigas do ser humano, mas também pode curar muitos males, garantem cada vez mais médicos, que recomendam a prática do canto com regularidade, embora os estudos sobre seus efeitos benéficos do canto sejam recentes.

Até pouco tempo, não existiam estudos científicos a respeito do assunto, mas resultados de pesquisas recentes confirmam inclusive que cantar deveria ser receitado pelos médicos, afirma a doutora Gertraud Berka-Schmid, psicoterapeuta e professora da Universidade de Música e Artes de Viena.
A especialista critica pais e professores que tentam proibir as crianças de cantar porque não sabem, pois assim as privam de sua capacidade de personificação e o acesso à experiência do som.

"Isso faz com que a consciência da personalidade mude, reduzindo seu desenvolvimento, porque poder levantar a voz, ser ouvido, ser reconhecido e aceito é de importância vital para um ser eminentemente comunicativo como o ser humano", afirma Berka-Schmid em declarações à revista de medicina austríaca Medizin Populär.

"Cantar é a respiração estruturada", afirma a médica, explicando o efeito fisiológico da respiração abdominal - a mais profunda -, que prevalece quando se canta e que se transforma em massagem para o intestino e em alívio para o coração. Além disso, garante a doutora, essa respiração fornece ar adicional aos alvéolos pulmonares, impulsiona a circulação sanguínea e pode melhorar a concentração e a memória.

Na opinião da especialista, cantar é um ótimo remédio para os males específicos do nosso tempo, porque equilibra o sistema neurovegetativo e reforça a atividade dos nervos parassimpáticos, responsáveis pelo relaxamento do corpo.

Cantar gera harmonia psíquica e reforça o sistema imunológico, importantes frente a problemas tão freqüentes hoje, como transtornos do sono, doenças circulatórias e a síndrome de burnout - a exaustão emocional.

As conseqüências de um estímulo nervoso excessivo são típicas dos tempos atuais, afirma a especialista: as pessoas não agüentam os próprios impulsos, se isolam, se bloqueiam e paralisam ou acumulam agressividade. Por meio da voz, o ser humano é capaz de expressar seus sentimentos de tal maneira que pode se desfazer de uma série de más sensações.

Em algumas ocasiões, isso não é possível apenas falando normalmente e, por isso, o canto desempenha um papel essencial. Lembrando o ditado "quem canta, seus males espanta", não há diferenças em cantar sozinho, em dupla, em coro ou no banheiro, assim como não importa se a pessoa desafine, garante Berka-Schmid.

O corpo é o instrumento de que dispomos para nos comunicar e jogar fora a ira acumulada. A respiração varia de acordo com as emoções, pois quem está agitado, por exemplo, tende a respirar de forma diferente de quem está triste.

( Fonte: Gazeta Mercantil - EFE )

Rodrigo Cardoso

sexta-feira, abril 04, 2008

Ópera “Falstaff”

Ópera “Falstaff”

Começaram dia 03 de março, os ensaios da ópera Falstaff, de Giuseppe Verdi, que abre no dia 05 de abril a temporada lírica do Teatro Municipal de São Paulo

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"FALSTAFF"

Após uma apresentação feita pelo diretor cênico José Possi Neto ao elenco, o maestro chileno Rodolfo Fischer, que regerá ópera, deu início aos ensaios musicais.

Fischer já esteve à frente de espetáculos líricos no Teatro Colón de Buenos Aires e no Teatro Municipal de Santiago, no Chile, e foi convidado para substituir o maestro José Maria Florêncio – regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal –, que precisou cancelar sua participação em Falstaff em razão de compromissos profissionais no exterior durante o período de ensaios. O regente chileno fará, com essa montagem, a sua estréia em ópera na cidade de São Paulo.

“Falstaff” fica em cartaz no Teatro Municipal entre 05 e 13 de abril, com cantores como Licio Bruno, Laura de Souza, Regina Elena Mesquita e Marcos Paulo no elenco.

Os ingressos custam entre R$ 20 e R$ 40 (no dia 07, de R$ 10 a R$ 20) e já estão à venda na bilheteria do teatro (tel. 011 3222-8698) ou pela Ticketmaster (tel. 011 6846-6000).

Fotos no meu FLICKR - http://www.flickr.com/photos/elobaldin/