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Paris faz homenagem em 30º aniversário de morte de Maria Callas
María Luisa Gaspar Paris, 15 set (EFE).- Paris faz neste mês de setembro uma homenagem a Maria Callas, que escolheu a cidade para passar seus últimos dias de vida, e cujo falecimento completa 30 anos neste sábado.
A Ópera Nacional de Paris, a Prefeitura da cidade, o Instituto Nacional do Audiovisual (INA) e a emissora privada "Rádio Classic" são alguns dos organismos e instituições que dedicarão homenagens à imortal cantora lírica durante o mês de setembro.Nesse 30º aniversário de morte - a cantora faleceu no dia 16 de setembro de 1977, em seu apartamento na avenida Georges Mandel - a Prefeitura de Paris convocará os admiradores de Maria Callas para assistir a um documentário "sobre a vida da diva inesquecível".
A Ópera de Paris, onde Callas estreou em um espetáculo beneficente em dezembro de 1958, após ter emocionado o público nos mais importantes palcos do mundo, exibirá, por sua vez, dois documentários sobre a vida da artista.
O primeiro deles, "Callas Assoluta" - que Philippe Kohly mostrará pela primeira vez ao público - exalta a "grande dama" de voz irresistível, e retrata a história da mulher que, na opinião do cineasta, foi "um profundo gênio musical" e, ao mesmo tempo, "uma menina que quis ser a rainha de um mundo frívolo".
Já em "Maria Callas à Paris", o diretor Pierre-Martin Juban reuniu uma seleção de arquivos sobre dois momentos fundamentais de sua carreira em Paris, encabeçados pelo espetáculo de dezembro de 1958, transmitido para 100 milhões de espectadores.
A atuação marcou o início de sua história de amor com a cidade, 11 meses após a cantora deixar abruptamente o palco da Ópera de Roma no meio de uma apresentação de "Norma", de Bellini, organizada em homenagem ao então presidente da Itália, Giovanni Gronchi.
O outro episódio relata a segunda aparição da cantora na Ópera de Paris, em 1965, onde pôde oferecer apenas cinco das oito representações, também de "Norma", previstas na produção dirigida por Georges Prêtre e pelo cineasta Franco Zeffirelli.
Estes dois documentários, e um terceiro, "Maria Callas - Conversations", produzido também em 2007 por Pierre-Martin Juban, poderão ser vistos de amanhã a 19 de setembro na emissora franco-alemã "ARTE".
O mesmo canal celebra a figura da artista ao longo de todo o mês com diferentes programas, projeções e exibições de vídeos e documentários sobre a diva.
Callas foi uma cantora de rara genialidade e sentimento, que soube esculpir seu corpo e sua voz à medida de seus sonhos, e que dizia "ter sempre muito tempo", porque estava acostumada a "estar muito tempo consigo mesma".
"As pessoas devem ficar sozinhas quando preparam uma ópera, cantando a música na cabeça. Ter um mundo dentro de nós, em nossa cabeça, em nossa alma", costumava dizer ela. EFE lg rg/gs
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