«Ele adorava a música com um agudo sentido da festa total (...)O seu maior mérito foi ter abordado a música na sua globalidade, da canção ligeira à lírica, passando pela opereta», sustentou Zefirelli, que encenou numerosas óperas, algumas delas com Pavarotti no elenco.
Na opinião do realizador, foi graças a Pavarotti que «a cultura da ópera penetrou nas novas gerações como se não fosse diferente das outras».
Em Londres, a Royal Opera House de Londres prestou homenagem a Pavarotti, classificando-o nestes termos: «Um dos melhores cantores da nossa época».
«Era um dos raros artistas que tocavam a vida das pessoas no mundo inteiro», escreveu a prestigiosa ópera londrina num comunicado.
«Através das suas inúmeras emissões, das gravações e dos concertos, ele revelou o poder extraordinário da ópera a pessoas que talvez nunca tivessem tido acesso à opera e ao canto clássico, e enriqueceu-lhes a existência. É este o seu legado», lê-se ainda.
Luciano Pavarotti faleceu hoje de manhã, aos 71 anos, na sua casa em Modena, norte de Itália. Tinha sido operado a um cancro do pâncreas em Julho de 2006, em Nova Iorque.
Em Modena, o presidente da câmara municipal, Giorgio Pighi, anunciou que o funeral do cantor se realiza no sábado na cidade.
«Os últimos pormenores deverão estar definidos amanhã» (sexta-feira), referiu, em declarações à cadeia de televisão Sky TG 24.
As solenes exéquias, precisou, realizam-se na catedral de Modena.
Diário Digital / Lusa
Nenhum comentário:
Postar um comentário