Que horas são em São Paulo, Brasil ?
quinta-feira, setembro 27, 2007
Ópera Brasileira no Rio de Janeiro
ÓPERA
Sonhos tropicais
O Theatro José de Alencar recebe neste fim de semana a ópera carioca O Cientista, que retrata a trajetória do sanitarista Oswaldo Cruz, pioneiro no estudo das moléstias tropicais e da medicina experimental no Brasil. O espetáculo estreou em 2006 no Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Oswaldo Cruz sentia saudades de Paris. De fraque preto, gravata branca e cartola, vestia-se à moda francesa. Elegante (e excêntrico), ele parecia estar sempre preparado para posar. O hábito lhe rendeu um apelido: Doutor Fotógrafo. De volta ao Rio de Janeiro, em 1899, o jovem cientista, que havia passado anos alimentando sonhos parisienses, encontrou por aqui um futuro pouco promissor. Mas a tragédia social da então capital brasileira - conhecida como "túmulo dos estrangeiros" - bateu à porta do destino do médico. Protagonista de polêmicas campanhas sanitárias contra a febre amarela, a peste bubônica e a varíola, ele transformou-se num mito na ciência brasileira. A trajetória - tão competente quanto controversa - do sanitarista é o mote da ópera O Cientista, que sobe amanhã (28) ao palco do Theatro José de Alencar. Leia Mais
quarta-feira, setembro 26, 2007
Music Review
A Grand Opening at the Opera
The soprano Natalie Dessay must thrive under pressure. Singing the touchstone title role of Donizetti’s “Lucia di Lammermoor” in a new production to open the Metropolitan Opera’s season on Monday night would have been enough to contend with. But Peter Gelb, the Met’s general manager, believes in presenting opera as a total theatrical package, which includes, when he has the right star in the right show, a promotional campaign that a Broadway mogul like Rocco Landesman would envy. For weeks Ms. Dessay’s picture has been posted, it has seemed, on half the subway stops and buses in New York.
Read moresegunda-feira, setembro 24, 2007
Estréia - LUCIA no MET - HOJE !!!!
Lucia di Lammermoor
Monday, September 24, 2007, 6:30 pm - 9:55 pm
More information and other dates
For tickets at gala pricing for the Cocktail Reception, Cast Dinner and/or Program Listing, please call 212-362-6000 for further information and to place your order.
Approximate running time 3 hrs. 25 min.
In this new production by acclaimed theater artist Mary Zimmerman and conducted by Maestro James Levine, Donizetti’s famous tragic heroine is portrayed by one of her greatest recent interpreters: Natalie Dessay. She brings vocal virtuosity and dramatic commitment to the role of the young woman who is cornered by forces that break her heart and mind. Marcello Giordani and Giuseppe Filianoti share the role of her lover Edgardo, while Mariusz Kwiecien is her scheming brother Enrico, and John Relyea is the compassionate Raimondo.
quinta-feira, setembro 20, 2007
Ribeirão recebe ópera de Mário de Andrade
O Coral da USP/Ribeirão, em conjunto com os corais de Bebedouro, Coopercitrus/Credicitrus e “Municipal Maestro Pedro Pellegrino”, encenam, no próximo dia 28 de setembro, a ópera Café, escrita pelo poeta modernista Mário de Andrade. A composição musical é do músico ribeirão pretano José Gustavo Julião. A montagem, que abre a programação da 7ª Feira Nacional do Livro, no Teatro D. Pedro II, acontece no dia 28 de setembro, às 21h e o valor do ingresso é de R$ 5.
Embora Mário de Andrade seja considerado um dos principais nomes da literatura brasileira com sua produção cultural bastante cultuada, “Café” ainda é desconhecida do grande público e revela um autor apaixonado pela idéia de unir música e protesto social. Um dos motivos que levaram Mário a escreve-la foi a de utilizar a arte como forma de protesto contra o governo de Getúlio Vargas, durante o período ditatorial do Estado Novo, em 1937, projeto que não foi levado à realização devido à censura da época. A sua primeira encenação aconteceu em 2002, durante as comemorações dos 450 anos da cidade de Santos.
Apesar de seu “quase ineditismo”, a obra confere a qualidade de um autor que sempre se preocupou com a música como forma de expressão artística e de formação cultural, tendo dedicado ao tema alguns ensaios literários.
O projeto tem idealização, coordenação, direção musical e regência do maestro Sergio Alberto-de-Oliveira, direção cênica de José Maurício Cagno, e cenografia de Costi Sarantopoulos, tem na co-produção a Coopercitrus (Cooperativa de Cafeicultores e Citricultores do Estado de São Paulo) e conta com apoio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, através do Fundo de Cultura, Prefeitura do Campus da USP de Ribeirão Preto, Prefeituras de Ribeirão Preto e Bebedouro, Fundação Feira do Livro, Fundação Theatro Pedro II, como Banco do Brasil e Espaço Kaiser de Cinema. A encenação celebra os 25 anos do Coral USP/Ribeirão “Madrigal Revivis”.
MUNICÍPIO ITALIANO DEDICA 15 RUAS A PAVAROTTI
MUNICÍPIO ITALIANO DEDICA 15 RUAS AO TENOR LUCIANO PAVAROTTI MATERA (ITÁLIA), 18 SET (ANSA) - A comuna italiana de Nova Siri - na região da Basilicata, província de Matera - dedicará 15 ruas de uma nova região da cidade ao tenor Luciano Pavarotti.
O tenor italiano faleceu no último dia 6 de setembro, aos 71 anos, vítima de um câncer no pâncreas.
Cada uma das ruas receberá o nome de uma das operas líricas interpretas por Pavarotti, segundo o artista Gaetano Dimatteo, secretário de Cultura e Turismo de Nova Siri.
Na placa de cada uma das 15 ruas estará inscrito o nome da ópera, o de Luciano Pavarotti e o ano em que o tenor a interpretou. (ANSA)
terça-feira, setembro 18, 2007
Temporada do S. Carlos começa com «Do Barroco ao Bel Canto»
A temporada sinfónica do São Carlos começa dia 28 com o concerto «Do Barroco ao Bel Canto», com as vozes da meio-soprano Vesselina Kasarova, das sopranos Sara Braga Simões e Carla Caramujo e do barítono José Fardilha.
Neste concerto, a Orquestra Sinfónica Portuguesa será dirigida pela primeira vez pelo jovem maestro alemão Cornelius Meister, que em breve se estreará à frente da Orquestra da Ópera de Paris com «Also sprach Zarathustra», de Strauss.
A meio-soprano búlgara Vesselina Kasarova, considerada uma notável interpréte de Mozart, vai cantar árias da ópera «La Clemenza di Tito», deste compositor, de «L'Italiana in Algeri», de Rossini, e de «Ariodante e Alcina», de Handel.
O barítono português José Fardilha, que se estreou no palco do São Carlos em 1984 e desde então tem feito carreira internacional, vai interpretar árias de «Le Nozze di Figaro» (Mozart) e de «Rinaldo» (Handel).
As jovens cantoras portuguesas Sara Braga Simões e Carla Caramujo também vão interpretar, como solistas, árias de várias óperas.
Depois deste concerto inaugural, a temporada sinfónica do São Carlos prossegue com um concerto comemorativo do centenário da morte de Alfredo Keil, a 13 de Outubro.
Este concerto terá a participação da soprano Elisabete Matos.
A 19 de Outubro, o São Carlos realiza uma Gala de Ópera com o tenor José Cura, que interpreta árias de ópera e dirige a Nona Sinfonia de Beethoven.
A partir de Janeiro de 2008, a temporada prossegue em colaboração com o Centro Cultural de Belém, onde decorrerá uma série de concertos sob o lema «The Spirit of England».
A temporada lírica do São Carlos começa em Dezembro, com a ópera «Rigoletto», de Verdi.
Diário Digital / Lusa
segunda-feira, setembro 17, 2007
Respect at Last for Grieg?
EDVARD GRIEG was a fiercely proud Norwegian who embraced his role as a leader in the movement to foster a national identity for Norwegian music.
“Norwegian folk life, Norwegian sagas, Norwegian history and above all Norwegian nature have had a profound influence on my creative work ever since my youth,” Grieg wrote in 1900 to an admiring music historian from America.
Yet Grieg routinely lost confidence in his Norwegian-inspired music when it was slighted by patronizing foreign critics, usually Germans, who thought of his works as charming but provincial.
In 1874, immersed in a challenging project to provide incidental music for Ibsen’s epic play “Peer Gynt,” Grieg complained to his closest friend, Frants Beyer, a lawyer and amateur pianist, that working on the score was excruciating. In a letter, Grieg called the rousing and melodramatic orchestral and choral episode “In the Hall of the Mountain King,” “something that I literally can’t stand to listen to because it absolutely reeks of cow pies, ultra-Norwegian-ness and trollish self-sufficiency.” A melancholic, moody man and a thoroughly decent colleague to composers he considered greater talents, he was his own toughest critic.
sábado, setembro 15, 2007
30 ANOS SEM CALLAS
Paris faz homenagem em 30º aniversário de morte de Maria Callas
María Luisa Gaspar Paris, 15 set (EFE).- Paris faz neste mês de setembro uma homenagem a Maria Callas, que escolheu a cidade para passar seus últimos dias de vida, e cujo falecimento completa 30 anos neste sábado.
A Ópera Nacional de Paris, a Prefeitura da cidade, o Instituto Nacional do Audiovisual (INA) e a emissora privada "Rádio Classic" são alguns dos organismos e instituições que dedicarão homenagens à imortal cantora lírica durante o mês de setembro.Nesse 30º aniversário de morte - a cantora faleceu no dia 16 de setembro de 1977, em seu apartamento na avenida Georges Mandel - a Prefeitura de Paris convocará os admiradores de Maria Callas para assistir a um documentário "sobre a vida da diva inesquecível".
A Ópera de Paris, onde Callas estreou em um espetáculo beneficente em dezembro de 1958, após ter emocionado o público nos mais importantes palcos do mundo, exibirá, por sua vez, dois documentários sobre a vida da artista.
O primeiro deles, "Callas Assoluta" - que Philippe Kohly mostrará pela primeira vez ao público - exalta a "grande dama" de voz irresistível, e retrata a história da mulher que, na opinião do cineasta, foi "um profundo gênio musical" e, ao mesmo tempo, "uma menina que quis ser a rainha de um mundo frívolo".
Já em "Maria Callas à Paris", o diretor Pierre-Martin Juban reuniu uma seleção de arquivos sobre dois momentos fundamentais de sua carreira em Paris, encabeçados pelo espetáculo de dezembro de 1958, transmitido para 100 milhões de espectadores.
A atuação marcou o início de sua história de amor com a cidade, 11 meses após a cantora deixar abruptamente o palco da Ópera de Roma no meio de uma apresentação de "Norma", de Bellini, organizada em homenagem ao então presidente da Itália, Giovanni Gronchi.
O outro episódio relata a segunda aparição da cantora na Ópera de Paris, em 1965, onde pôde oferecer apenas cinco das oito representações, também de "Norma", previstas na produção dirigida por Georges Prêtre e pelo cineasta Franco Zeffirelli.
Estes dois documentários, e um terceiro, "Maria Callas - Conversations", produzido também em 2007 por Pierre-Martin Juban, poderão ser vistos de amanhã a 19 de setembro na emissora franco-alemã "ARTE".
O mesmo canal celebra a figura da artista ao longo de todo o mês com diferentes programas, projeções e exibições de vídeos e documentários sobre a diva.
Callas foi uma cantora de rara genialidade e sentimento, que soube esculpir seu corpo e sua voz à medida de seus sonhos, e que dizia "ter sempre muito tempo", porque estava acostumada a "estar muito tempo consigo mesma".
"As pessoas devem ficar sozinhas quando preparam uma ópera, cantando a música na cabeça. Ter um mundo dentro de nós, em nossa cabeça, em nossa alma", costumava dizer ela. EFE lg rg/gs
Lucia no Met com Dessay - NEWS
Setting The Stage
Posted by Philipp Brieler on 9/13/200711 days until the Lucia di Lammermoor premiere!
With the final dress rehearsal only a week away, Lucia is rapidly taking shape on the Met stage. On Wednesday, director Mary Zimmerman rehearsed the second and third acts with soprano Natalie Dessay, who sings the title role, Marcello Giordani, who plays her lover Edgardo, Mariusz Kwiecien (Enrico), John Relyea (Raimondo) and Stephen Costello (Arturo). Following the emotional finale of the second act, choreographer Daniel Pelzig took the chorus through their polka steps for the wedding celebration before Dessay launched into her Mad Scene.
Marcello Giordani and Natalie Dessay
John Relyea, Natalie Dessay and Mariusz Kwiecien
Mary Zimmerman discussing a scene with Mariusz Kwiecien and Natalie Dessay
Daniel Pelzig (right) with Stephen Costello
Stephen Costello, Natalie Dessay and Mariusz Kwiecien
Mary Zimmerman conferring with prompter Carrie-Ann Matheson
This entry was posted by Philipp Brieler on Thursday, September 13th, 2007 at 11:16 am and is filed under New Production Countdown, Lucia di Lammermoor. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can skip to the end and leave a response. Pinging is currently not allowed.
sexta-feira, setembro 14, 2007
AS PRINCIPAIS DATAS DA VIDA DE MARIA CALLAS
O mundo comemora domingo o 30° aniversário de falecimento, ocorrido no dia 16 de setembro de 1977, em Paris, daquela que foi considerada a grande diva da segunda metade do século XX - Maria Callas. Sua voz e a tragédia da própria vida a converteram na legendária "prima donna absoluta".
Seguem as principais datas de sua vida fora do comum:
- 2 de dezembro de 1923 : Nasce em Nova York Maria Anna Sophia Kalogeropoulos, filha de um farmacêutico grego.
- 1931 : Primeiras aulas de canto.
- 1937 : Divórcio de seus pais. Viagem à Grécia com sua mãe.
- 1938 : Início na Ópera de Atenas no papel de Santuzza ("Cavalleria Rusticana" de Mascagni). Adota o nome artístico de Maria Callas.
- 6 de agosto de 1947 : Primeiro sucesso em Verona (Itália) sob a direção de Tullio Serafin.
- Abril de 1948 : Casamento com o empresário italiano Gian-Battista Menighini, que se converte também em seu empresário.
- 1950 : Substitui Renata Tebaldi no Scala de Milão na interpretação de "Aida" (Verdi).
- 8 de novembro de 1952: Debuta no Covent Garden de Londres com "Norma" (Bellini).
- 1953 : Apresenta "Medéia" de Cherubini na Scala sob a direção de Leonard Bernstein.
-1953 : Assina um contrato de exclusividade com a gravadora EMI.
- 1954 : Apresenta "Lucia di Lammermoor" (Donizetti) no Scala sob a direção musical e teatral de Herbert von Karajan. Callas emagreceu 40 quilos.
- 1955 : Série de representações de "La Traviata" (Verdi) na Scala de Milão com direção teatral de Luchino Visconti.
- 26 de outubro de 1956 : Inaugura a temporada do Metropolitan Ópera House de Nova York com "Norma".
- 1957 : Última parceria com Visconti em "Ifigênia em Táuride" (Gluck).
- 2 de jan de 1958: Desencadeia o "escândalo do século" em Roma, abandonando a representação de "Norma" após o primeiro ato.
- Maio 1959 : Discordância com o diretor da Scala, Antonio Ghiringhelli, e o do Met, Rudolf Bing.
- 1959 : Encontro com Aristóteles Onassis. Se separa de Menighini
- 1960 : Inaugura a temporada na Scala com "Poliuto" de Donizetti. Sua voz se fragiliza.
- 1961 : Se instala na França.
- 29 de maio de 1965 : Callas desmaia no final do terceiro ato de "Norma" na Ópera de Paris.
- 5 de julho: "Tosca" em Londres, última aparição de Callas numa ópera.
- 1968 : Casamento de 'Onassis com Jackie Kennedy.
- 1969 : Filma "Medéia", dirigida por seu amigo Pier Paolo Pasolini.
- 1971 : Dá uma série de cursos na Julliard School de Nova York.
- 7 de dezembro de 1973 : Último concerto em Paris.
- 16 de setembro de 1977 : Maria Callas morre em seu apartamento em Paris.
kd/mbm/sd
quinta-feira, setembro 13, 2007
Woody Allen afirma que é um diretor "muito vago"
Toronto (Canadá), 12 set (EFE).- O diretor americano Woody Allen se classificou hoje, durante o Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF), como um homem "muito vago", que entrou no mundo cinematográfico "para conhecer mulheres", além disso ele elogiou Javier Bardem, Penélope Cruz e Plácido Domingo.
Allen, que lançou hoje na América do Norte, durante o TIFF, o filme "Cassandra's Dream", protagonizado por Colin Farrell, Hayley Atwell e Ewan McGregor, confirmou que aceitou uma proposta de Plácido Domingo para dirigir uma ópera em Los Angeles."Ele pensou, não sei o porquê, que eu poderia fazer isto. Isto ficou em sua cabeça. Não tenho nenhuma experiência em ópera. Mas, Plácido Domingo é tão encantador. Disse-me para fazer uma ópera de uma hora", declarou o diretor americano durante uma entrevista coletiva em Toronto.
"Em um momento comecei a evitar suas ligações telefônicas, mas ele foi tão perseverante que no fim não pude dizer não. Plácido me convenceu de que posso dar alguma contribuição", afirmou o cineasta.
Domingo, que é o diretor-geral da ópera de Los Angeles, quer que Allen abra a temporada de 2008-2009 com "Gianni Schicchi", uma obra de um ato de Giacomo Puccini e a única comédia do artista italiano.
Allen também falou sobre a decisão de fazer filmes na Europa após ter passado grande parte de sua vida criativa em Nova York.
O cineasta afirmou que "sempre quis ser um diretor estrangeiro" como Ingmar Bergman, Federico Fellini ou Luis Buñuel. Allen rodou em Barcelona, na Espanha parte de seu novo filme, que conta com a participação de atores como Javier Bardem, Penélope Cruz e Scarlett Johansson, Allen declarou que trabalhar com estes atores e dirigir filmes na Europa como "Match Point" (2005), "Cassandra's Dream" ou o projeto de Barcelona fazem com que sua fantasia se realize.
O diretor afirmou que a oportunidade surgiu há alguns anos, quando os estúdios americanos disseram a Allen "que queriam deixar de ser bancos e pediram um papel maior". Até então, eles davam total liberdade criativa para os projetos do americano.
"Não podia trabalhar desta forma. Neste momento Londres me chamou e disse que não se preocupava com quem estaria no filme ou do que se tratava, mas que colocaria dinheiro. Eu disse que estava perfeito. A indústria na Europa não está baseada em estúdios, e consegui evitar isto trabalhando lá", acrescentou.
Diante do olhar atento de Farrel, Mcgregor e Atwell, Allen explicou sua forma de trabalhar.
"Não sou um cineasta que se entrega. Sou muito vago. Não tenho paciência para ensaiar com os atores. O que quero é filmar e ir para casa com minha mulher, minhas crianças, meu clarinete. Por que utilizar um ou dois dias em uma cena que pode ser filmada em duas horas? E os atores gostam da idéia de não ter que repetir tudo 25 vezes".
Farrell disse que em "Cassandra's Dream" as cenas não eram repetidas "mais que duas ou três vezes. De fato, acho que em todo o filme fiz menos cenas que em um dia de gravação em 'Miami Vice'".
"Só comecei no cinema para conhecer mulheres. Não com as aspirações mais elevadas, mas com os motivos mais básicos. Não quero trabalhar até tarde e perder a partida de basquete. Não quero ficar esgotado durante os fins-de-semana. Minha vida tem coisas mais importantes que fazer um filme perfeito", declarou Allen.
Ao ser perguntado se gostaria de filmar na América Latina, o diretor disse que nunca esteve na região, mas pelo que alguns amigos relataram, ele considera o Brasil e a Argentina lugares interessantes.
"Tenho certeza de que há um milhão de histórias nestes lugares.
É algo que não me oponho", encerrou o cineasta. EFE jcr rg/fal
quarta-feira, setembro 12, 2007
Lucia no Met com Dessay - NEWS
09/09/2007 - 16h18
|
Djokovic pratica com frequência música clássica, mas não tem nenhuma ilusão quanto ao mundo da opera. "Foi inacreditável estar lá em cima (no palco), mas foi um tanto embaraçoso", afirmou antes de seu trabalho na quadra. "Tive de parar, não queria causar uma má impressão."
Na noite de quinta-feira, depois de derrotar o espanhol Carlos Moyá por 6/4, 7/6 (9/7) e 6/1 para ir às semifinais de um Grand Slam pela terceira vez consecutiva neste ano, ele divertiu o público com outra de suas imitações. O sérvio arrumou seu cabelo ao estilo de Maria Sharapova, depois fez uma imitação louca de Rafael Nadal.
Minutos mais tarde, encontrou-se com Dessay no vestiário. A cantora lírica é fã de tênis, mas acompanhou um jogo ao vivo pela primeira vez na vida. Djokovic a fez sentir-se em casa ao fazer uma serenata para a francesa, em italiano, com um trecho da opera Don Giovanni, de Mozart. Foi então que Dessay o convidou a assistir ao seu ensaio, o que fez acompanhado de seus país. Djokovic chegou ao Metropolitan Opera pouco depois do meio-dia e ficou lá por mais de uma hora. Natalie Dessay ficou encantada com "o garoto tão novo, o suficiente para ser meu filho". A diva francesa o classificou de "um tenista bonito, um showman."
isabel delgado |
Sally Burgess e Andrea Silvestrelli são vozes centrais nesta ópera |
José Atalaya
João Henriques é o grande protagonista deste histórico Barba Azul, única ópera bartokiana (de 1911). Ele... o encenador ! Quase faz cinema, grandes planos dos rostos, palco aprofundado para o efeito. Sete portas transparentes ouvindo a imaginação do espectador. Para quê cenários ? Bastam os da nossa mente. Por cima, belíssimo painel em que dezenas de rectângulos multicolores de digladiam com uma precisão geométrica. A ópera - "O Castelo do Duque Barba Azul" - estreou anteontem na Casa da Música, no Porto.
Acento picante na história, ao transmutar (em homem) uma das três infelizes esposas que haviam precedido a ingénua Judite do conto infantil de Perrault. Ela largara família, noivo, tudo, ávida de conhecer (tudo, mesmo o que para ela seria inimaginável) o que o seu sinistro e amoroso barbudo guardava no lúgubre e enigmático castelo
Ao fazer ópera (sem palco de ópera) começa João Henriques por demonstrar ao espectador boquiaberto como se poderá, afinal, reinventar, aqui no Porto, o tradicional concerto sinfónico. Como? Inovação a nível mundial, se a Casa quiser criar novo público para a fruição inteligente e sedutora dos autores clássicos universais. É uma ideia. Encenar sinfonias, concertos, poemas sinfónicos, suites orquestrais com a continuação desta tão imaginosa criatividade de Pedro Cabrita Reis e João Coelho de Almeida (instalação de efeitos e desenhos de luz).
Entramos na sala, vemos diante de nós, por detrás de cortinas de vidro, a esplêndida Orquestra Nacional do Porto. Regida pelo jovem maestro que vai bisar na Ópera de Berlim (tudo dito...). Christoph König consegue coordenação flexível e atenta de toda a máquina interpretativa, a sua força interior é transbordante de musicalidade!
Há ópera? Acrescentam-se duas vozes magníficas. Sally Burguess (meio soprano, timbre aveludado, mas intenso, na expressão de dor que só explode no fim) sempre em confronto imparável, cada vez mais intenso no decorrer do drama, com as cavernosas profundidades, as líricas inflexões que vão reclamando amor - de um portentoso e certamente histórico desempenho do lendário Duque Barba Azul. O do estupendo barítono Andrea Silvestrelli.
Tudo o que nos iam dizendo, com orquestra, estes dois cantores, na poética expressividade de Béla Balázs, inspirada no conto de Charles Perrault, era projectado em legendagem, acompanhante passo a passo destes sinfónicos 60 minutos da avançada criatividade, na época, do genial Bartok, já então distanciado de "toques" 'straussianos' (algumas emoções orquestrais de "O Cavaleiro da Rosa"), das iniciais emanações harmónicas de Claude Debussy.
Casa cheia ! Aplausos intermináveis. Um bravo à Casa da Música por no-lo ter revelado no espectáculo inaugural de um ciclo de novas músicas - que promete!
segunda-feira, setembro 10, 2007
Ópera Explicada
A ópera explicada pelo maestro Riccardo Muti MANUELA PAIXÃO, Malta |
Um seminário internacional de uma semana dirigido por Riccardo Muti, exclusivamente sobre ópera lírica italiana, na cidade de La Valletta, capital de Malta, constituiu a abertura oficial de um projecto único: a instituição da Mediterranean Music Academy, com sede no Antigo Hospital Naval de Bighi, no alto da colina sobre o Grande Porto desta ilha. O seminário assumiu a forma de um curso breve, em que Riccardo Muti, um dos mais famosos maestros do mundo, trabalhou com a jovem Orquestra Cherubini, composta por músicos com idades compreendidas entre os 23 e 30 anos. A assistir às sessões esteve um público seleccionadíssimo. Apenas a 15 participantes - cantores, estudantes e profissionais, provenientes de vários países da bacia do Mediterrâneo - foi permitido que assistissem a todos os ensaios com a orquestra, oportunidade para observarem a técnica e o talento do grande regente. Durante os ensaios da Orquestra Cherubini para a versão de concerto da ópera Don Pasquale, de Donizetti, Muti entusiasmou os 15 participantes-alunos pelo modo exigente como procura atingir o perfeccionismo musical por que ficou conhecido, estimulando os jovens membros da orquestra e os cantores de ópera " a entrarem num diálogo com cada um". Cantarolando as notas para explicar bem à orquestra exactamente o que pretendia, o maestro permitiu vários momentos de distensão e sorrisos, devido ao sentido de humor a que recorria muitas vezes para explicar melhor as suas ideias. "Esta é uma iniciativa fantástica, porque nos apercebemos do trabalho no interior da própria orquestra, entre a orquestra e Riccardo Muti, entre a orquestra, Muti e os cantores", declarou Misak Baghboudarian, director da orquestra Sinfónica da Síria, ao Diário de Notícias. De resto, para Muti, "a presença de participantes sírios neste seminário proporciona a possibilidade de uma ponte cultural entre dois mundos, a Europa e o Médio Oriente, sendo Malta muito importante pela sua posição geográfica e política". Os participantes assistiram ainda às provas, ensaios e ao concerto final que, além de Don Pasquale, incluiu o Stabat Mater de Pergolesi e o Salve Regina de Porpora. O seminário concentrou-se sobretudo em cinco focos: a "aula" sobre o processo para a produção de uma ópera; o ensaio com a orquestra; o ensaio com os cantores; com o coro; e a representação teatral da ópera. No intervalo e no final destes ensaios, os participantes tiveram a oportunidade de fazer perguntas a Muti, que partilhou o seu imenso saber no campo da preparação de espectáculos operáticos.| |
domingo, setembro 09, 2007
Viúva do violoncelista Rostropovich leiloa colecção de arte
«Já não há fundos. Rostropovich morreu. Dos últimos anos da sua vida, só ganhou dinheiro num. Eu já não canto. Não há receitas. Quer dizer que tenho, de alguma forma, de mantê-la», disse Vishnevskaya à estação de rádio Eco de Moscovo.
A cantora lírica de 81 anos explicou que ela e o marido tomaram a decisão de leiloar a colecção de quase 500 obras de arte em caso de «acontecer alguma coisa» com algum deles.
O dinheiro obtido no leilão destinar-se-á às fundações criadas por ambos para ajudar os jovens músicos e cantores e também a uma organização de assistência à infância na Rússia.
A leiloeira britânica Sotheby´s, que realizará o leilão a 18 e 19 de Setembro, espera recolher mais de 13 milhões de libras (cerca de 19 milhões de euros).
A viúva de Rostropovich indicou que se trata de uma colecção «única», pelo que exige conservação, protecção, restauro e um seguro a longo prazo.
«Não fizemos uma colecção de arte, mas uma decoração para o nosso apartamento parisiense, para lá vivermos. Comprámos aquilo de que gostávamos, o que nos enchia a alma», sublinhou.
A soprano revelou que o par começou a adquirir as obras de arte - pinturas, cerâmicas, móveis e peças de loiça - quando teve de abandonar a União Soviética com rumo a Paris, em 1974, quando foram expulsos pelo regime comunista.
O casal guardava esses objectos no seu apartamento de Paris, comprado quatro anos depois de se exilar em França, e num outro em Londres.
Das obras da colecção, destacam-se várias telas de Ilia Repin, um dos melhores pintores russos, entre as quais «Bolcheviques», que nunca foi exposta.
«Ninguém o conhece. O quadro mostra um soldado do Exército Vermelho que tira o pão a um menino», descreveu.
Segundo a leiloeira britânica, a obra mais importante é um óleo sobre tela do pintor russo Boris Dmitrievich Grigoriev (1886-1939), intitulado «Os Rostos da Rússia», avaliado em mais de 1,5 milhões de libras (2,2 milhões de euros).
Outra das «jóias» do leilão será o quadro «O Tesouro dos Anjos» (1905), uma obra do pintor, etnólogo e escritor russo Nikolai Rerikh (Nicholas Roerich, 1874-1947), que adornava o apartamento de Londres.
O casal adquiriu esse quadro de mais de três metros por três em 1998, num leilão da Sotheby´s, por 287.500 libras esterlinas (424.900 euros) e agora os peritos situam o seu preço entre 800 mil e 1,2 milhões de libras (1,1 e 1,7 milhões de euros).
A viúva do músico ainda não decidiu o que fará com outra parte da colecção que se encontra na Rússia e inclui antigos manuscritos musicais que Rostropovich reunia e miniaturas que ela coleccionava.
Considerado o melhor violoncelista do século XX, Rostropovich morreu a 27 de Abril deste ano, aos 80 anos, num hospital de Moscovo.
Diário Digital / Lusasábado, setembro 08, 2007
A mais linda ária cantada por Pavarotti
Apesar de ser sempre lembrado por "Nessun Dorma", que interpretou magistralmente, "Che Gelida Manina" foi indiscutivelmente a sua mais impressionante e magnífica interpretação, com sutilezas , legatos, mezza di voce, que é praticamente impossível encontrar uma que se assemelhe à sua; isso sem se esquecer do estupendo Dó5 (Do di petto), sempre tão aguardado por todos e temido por todos os tenores.
Sem dúvida, Che Gelida Manina é uma ária bem mais complexa em todos os sentidos ( em comparacão com Nessun Dorma) e porisso mesmo considero a sua suprema interpretação.
Todas as vezes que tenho esta ária em mente, é com a voz de Pavarotti que ela se me apresenta.
Aqui, um registro antológico desta fabulosa música de Puccini.
La Scala, 1979, com Ileana Cotrubas.
Deleite-se
Pavarotti's Funeral
Pavarotti's Funeral, Live on Italian TV RaiUno; 50,000 Mourners In Modena Bid Farewell
More than 100,000 people have paid their respects to Pavarotti during the 48 hours he lied in state in the Duomo. Two JumboTrons are broadcasting the live feed from the Duomo in Modena's two largest squares, to try and accomodate the tens of thousands of well-wishers who couldn't enter the Duomo.
The Italian Foreign Ministry let it be known that books of condolences for il Maestro are available to well-wishers around the world at Italian embassies and consulates.
Leia mais, clique aqui
Clique aqui para galeria de fotos
sexta-feira, setembro 07, 2007
«Ele adorava a música com um agudo sentido da festa total (...)O seu maior mérito foi ter abordado a música na sua globalidade, da canção ligeira à lírica, passando pela opereta», sustentou Zefirelli, que encenou numerosas óperas, algumas delas com Pavarotti no elenco.
Na opinião do realizador, foi graças a Pavarotti que «a cultura da ópera penetrou nas novas gerações como se não fosse diferente das outras».
Em Londres, a Royal Opera House de Londres prestou homenagem a Pavarotti, classificando-o nestes termos: «Um dos melhores cantores da nossa época».
«Era um dos raros artistas que tocavam a vida das pessoas no mundo inteiro», escreveu a prestigiosa ópera londrina num comunicado.
«Através das suas inúmeras emissões, das gravações e dos concertos, ele revelou o poder extraordinário da ópera a pessoas que talvez nunca tivessem tido acesso à opera e ao canto clássico, e enriqueceu-lhes a existência. É este o seu legado», lê-se ainda.
Luciano Pavarotti faleceu hoje de manhã, aos 71 anos, na sua casa em Modena, norte de Itália. Tinha sido operado a um cancro do pâncreas em Julho de 2006, em Nova Iorque.
Em Modena, o presidente da câmara municipal, Giorgio Pighi, anunciou que o funeral do cantor se realiza no sábado na cidade.
«Os últimos pormenores deverão estar definidos amanhã» (sexta-feira), referiu, em declarações à cadeia de televisão Sky TG 24.
As solenes exéquias, precisou, realizam-se na catedral de Modena.
Diário Digital / LusaNatalie Dessay
Leia Mais Aqui
quinta-feira, setembro 06, 2007
Morreu Pavarotti
Calou-se esta madrugada uma das maiores vozes de sempre da ópera Luciano Pavarotti não resistiu às complicações de saúde e morreu hoje, aos 71 anos, em Modena (Itália).
Há pouco mais de um ano Pavarotti tinha sido operado com sucesso a um cancro no pâncreas, mas sofria de problemas respiratórios e de tensão.
No início de Agosto tinha sido internado com uma infecção respiratória, mas apesar de poucos dias depois ter recebido alta hospitalar, o seu estado de saúde era muito débil.
De acordo com os médicos, que o assistiram durante esta madrugada, Luciano Pavarotti estava com uma grave insuficiência renal e perdeu várias vezes a consciência.
Acabou por não resistir aos problemas de saúde, morrendo ladeado pela família, amigos e médicos.
O "tenor do povo"
Considerado um dos melhores da sua geração, Luciano Pavarotti ajudou a globalizar a ópera e aproximou-a de todas as camadas da sociedade.
Filho de um padeiro e de uma funcionária da indústria do tabaco, Pavarotti teve um início de vida modesto, mas conseguiu tornar-se num ícone no mundo da ópera.
Durante 40 anos encantou o público pela intensidade com que interpretou obras musicais. No Central Park, em Nova Iorque, chegou a actuar para 500 mil pessoas e foi visto por milhões através da televisão, e na Torre Eiffel conseguiu reunir 300 mil espectadores num espectáculo.
Ficou conhecido por duetos com estrelas do rock ou do jazz, como Elton John, Brian Adams, Andrea Bocelli e Liza Minelli, que fizeram parte de "Pavarotti and Friends", projecto de caridade que organizava todos os anos com amigos artistas.
Pavarotti morreu nas primeiras horas de hoje, em Modena, a cidade que o viu nascer
Barítono galês Bryn Terfel «falha» ciclo wagneriano
Terfel, 41 anos, informou da sua retirada da tetralogia wagneriana quando falta apenas um mês para a sua projectada actuação, no Royal Opera House do Covent Garden londrino.
O barítono, que já tinha começado a ensaiar, justificou a ausência com «uma situação de 'stress' familiar extremo» devido a um dos seus três filhos.
Num comunicado, explicou que a situação lhe roubava tempo e o impedia de preparar-se para «o grande desafio que representa» o seu papel na tetralogia.
Não é a primeira vez que Terfel deixa em apuros o Royal Albert Hall. No ano 2000, alegando dores nas costas, afastou-se da produção de «O Navio Fantasma», também de Wagner.
Sobre esta nova ausência do cantor, o teatro de ópera londrino, em termos mais duros do que o habitual, informou que o dinheiro dos bilhetes não será devolvido e manifestou «choque» e «surpresa» pelo sucedido.
Terfel será substituído no duplo papel de Wotan e de Wanderer pelo baixo John Tomlinson, que devia cantar noutro dos ciclos e no lugar do qual actuará Kut Rydle, no papel de Hagen, no «Crepúsculo dos Deuses».
Diário Digital / Lusa
Richard STRAUSS - ELEKTRA na OSESP
Osesp apresenta Elektra |
A Orquestra Sinfônica do Estado apresenta pela primeira vez em São Paulo o espetáculo Elektra, de Richard Strauss. Sob regência do Maestro John Neschling, com a soprano inglesa Susan Bullock interpretando o papel-título, a ópera conta ainda com a |
Silvana Dussmann soprano
Jadwiga Rappé mezzo soprano
Stephen Bronk baixo-barítono
Ian Storey tenor
Michel de Souza baixo
Natália Trapé soprano
Camila Ribeiro Novak soprano
Rúben Araújo tenor
Silas de Oliveira baixo
Regiane Martinez soprano
Adriana Clis contralto
Silvana Romani mezzo soprano
Denise de Freitas mezzo soprano
Paloma Lima soprano
Claudia Habermann soprano
Coro da osesp
Richard StraussElektra, Op.58
terça-feira, setembro 04, 2007
segunda-feira, setembro 03, 2007
sábado, setembro 01, 2007
Marjorie Lawrence, soprano dramatico
Madison Civic Symphony in the UW Stock Pavilion, February 1946
LAWRENCE, MARJORIE FLORENCE (1907-1979), dramatic soprano, was born on 17 February 1907 at Dean's Marsh, near Winchelsea, Victoria, fifth of six children of William Lawrence, butcher and fiddler, and his wife Elizabeth, née Smith, church organist, who died when Marjorie was 2. Reared by her paternal grandmother until she too died, Marjorie was educated at local schools; from the age of 10 she was a regular soloist. Her musical tastes were refined by the local Anglican parson and gramophone records of Nellie Melba and Clara Butt. At 18, despite her father's opposition, she left for Melbourne with her brother Cyril in search of work, paying Ivor Boustead to train her voice—she never had to unlearn anything he taught. Forced home by impecuniousness, she failed to gain a place in the Ballarat South Street competitions, but at Geelong in 1928 won the Sun Aria contest.
John Brownlee advised Marjorie to study in Paris. Experiencing financial hardship, she boarded with a French family to acquire the language and manners, and learned her craft from Cécile Gilly who extended the upper range of her voice. In January 1932 Lawrence made her début as Elisabeth in Tannhäuser at Monte Carlo; it was acclaimed by critics as comparable with those of Chaliapin and Caruso. Elbowed out of a contract in Paris by a jealous soprano, she sang a season at Lille; then, steering clear of intrigues, she sang Ortrud for the Paris Opera from 25 February 1933 followed by a number of dramatic leads over four seasons. Now the company's leading dramatic soprano, she privately entertained celebrities like Honegger and James Joyce.
Her triumph in New York (18 December 1935) introduced six seasons with the Metropolitan Opera at home and on tour (with her brother Cyril her manager), mostly in Wagnerian leads. Her physical grace enchanted audiences. She herself danced Salome's erotic dance, and as Brunnhilde she scored another first by riding a horse on stage into the immolation flames of Götterdämmerung.
Marjorie Lawrence visited Australia in 1939, 1944, 1951, 1966 and 1976; she kept a promise in 1939 to perform first at Winchelsea, which honoured her with an escort of one hundred horsemen. More popular in Melbourne than in Sydney, she quarrelled briefly with the Australian Broadcasting Commission over its cringe to foreign performers. Her repertoire now ran to some twenty-five major roles in four languages. Neville Cardus wrote of the 'unselfconscious pathos' and 'intimate poetry' in her performances, of the 'superb range' of her powerful voice, 'rich in vocal splendour' throughout. Her timbre had a certain exciting wildness, first noted and accepted by Gilly. A disciplined and versatile musician, Lawrence prescribed an 'iron constitution, calm and an ordered life' to aspiring singers. Despite her huge collection of Parisian gowns and hats (her passion—one had a brim of a half-map of Australia), she disdained the temperamental hauteur of prima donnas and met people with informal warmth.
A sudden attack of poliomyelitis in 1941 left her almost completely paralysed in both legs. Married on 29 March 1941 at City Hall, New York, to Thomas King, osteopath and Christian Scientist, she used the Sister Kenny treatment to provide a slow, laborious method to use her legs partially. Other helpful factors, she said, were her husband's support, her faith in God and her Australian upbringing. Her first public reappearance in 1942 was followed by her New York Venus in a chair (when Sir Thomas Beecham called her 'the greatest living dramatic soprano'), her reclining Isolde at Montreal, and Amneris at Cincinnati carried off stage on a palanquin. By 1947 she sang Elektra upright on a wheeling platform designed by her husband. A film in 1955, which she criticized as untrue to her life, was based on her humorous, candid autobiography, Interrupted Melody (New York, 1949). She was not engaged to sing the lead herself.
Lawrence made extensive tours to entertain troops in Australia (1944), occupied Europe (1945, 1948) and Vietnam (1966), sang at Buckingham Palace and the White House, and continued to perform until 1952, after which she taught at Tulane, Southern Illinois, and Arkansas universities. In summer she ran opera workshops and sponsored children's opera at her home Harmony Range, Hot Springs, Arkansas. Grateful students established the Marjorie Lawrence Lincoln Endowment Fund for handicapped people attending performances of 'the Met' at the Lincoln Center, New York.
Marjorie Lawrence died of heart failure on 13 January 1979 at St Vincent's Hospital, Little Rock, Arkansas, and was buried in Greenwood cemetery. For her work in France she had received the cross of the Légion d'honneur (1946); she was also appointed C.B.E. in 1976.
Select Bibliography
B. and F. Mackenzie, Singers of Australia (Melb, 1967); People (Sydney), 14 Feb 1951; Opera Australia, Mar 1979; Sun-News Pictorial (Melbourne), 16 Apr 1928, 17 June 1939; Age (Melbourne), 19 Oct 1928, 14 June 1941, 12 June 1976 (green guide), 15 Jan 1979; Herald (Melbourne), 2 July 1937, 17 June 1939, 16 Jan 1979; Sydney Morning Herald, 17 June, 31 July, 1, 2, 3 Aug 1939, 15 Sept 1944, 1 Aug 1954, 20 May 1977; Australian, 16 June 1976; Courier Mail (Brisbane), 18 Jan 1979; biography file (National Library of Australia) . More on the resources
Author: Helga M. Griffin
Print Publication Details: Helga M. Griffin, 'Lawrence, Marjorie Florence (1907 - 1979)', Australian Dictionary of Biography, Volume 10, Melbourne University Press, 1986, pp 14-15.