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sábado, julho 07, 2007

Beverly Sills, a "rainha da ópera americana", morre aos 78 anos




LOS ANGELES (Reuters) - Beverly Sills, a soprano mundialmente renomada que se tornou a cantora de ópera mais popular dos Estados Unidos em tempos modernos, morreu em Nova York na noite de segunda-feira de um câncer do pulmão inoperável, disse seu empresário.

Sills, que tinha 78 anos, morreu em sua casa em Nova York, depois de receber alta na sexta-feira de um hospital onde foi tratada por ter quebrado uma costela, disse à Reuters seu empresário Edgar Vincent.

A cantora recebeu o diagnóstico do câncer em maio, mas a notícia só veio a público no final de junho.

Beverly Sills destacou-se entre outras sopranos e se tornou a maior diva da ópera americana nos anos 1960 e 1970. Ela ampliou sua carreira para além do canto, tendo dirigido duas grandes companhias de ópera, a Metropolitan Opera e a New York City Opera.

A cantora premiada gravou 18 óperas integrais e vários álbuns solo, tendo aparecido em especiais de televisão e apresentado seus programas próprios nos Estados Unidos.

Amada tanto pelos conhecedores de ópera quanto pelo público comum do gênero, em sua infância Sills foi apelidada de "Bubbles" (bolhas) por sua efervescência e seus cabelos ruivos. Mais tarde, sua voz de soprano talentosa intensificou sua personalidade esfuziante.

Ela nasceu em 1929 em Brooklyn, Nova York, tendo recebido o nome de Belle Miriam Silverman, e apresentou-se pela primeira vez em 1933 num programa de rádio em Nova York. Três anos mais tarde, mudou seu nome para Beverly Sills e continuou a se apresentar. Em 1939 ela já era participante regular no programa "Major Bowes' Capitol Family Hour", da mesma rádio.

Ela estreou cantando para a New York City Opera em 1955, na opereta cômica "Die Fledermaus", de Johann Strauss, e recebeu seu primeiro reconhecimento amplo fazendo o papel de Cleópatra na versão criada pela mesma companhia da ópera "Giulio Cesare", de George Frideric Handel.

A performance que a consagrou aconteceu durante o fim de semana de estréia de um novo teatro de ópera do Metropolitan, numa noite em que o "Met" ficou às escuras.

Os muitos jornalistas presentes à abertura foram em vez disso assistir à performance de Sills, e as críticas foram altamente elogiosas.

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