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sábado, outubro 06, 2007

Edith Piaf - " LA VIE EN ROSE"


Edith Piaf à esquerda


Marion Cotillard à direita

















Edith Piaf










Marion Cotillard



























































FILME EMOCIONA AO DEVASSAR O MITO EDITH PIAF

Mexer com um dos maiores ícones da França é um negócio de risco. Mas “La Môme” (com o subtítulo internacional “La Vie en Rose”, de Olivier Dahan), filme que abriu a competição do 57º Festival de Berlim, sabe equilibrar o melhor do mito de Edith Piaf com páginas sofridas da sua vida, certamente desconhecidas para a maioria das platéias que agora serão atraídas por este seu resgate. Este equilíbrio muitas vezes choca, mas resulta em fortes emoções e lágrimas. Antes de se consagrar como uma das maiores cantoras populares da França, Edith Piaf foi criada em um bordel de província, em circos mambembes e nos cabarés mais sórdidos de Paris.

A jovem atriz Marion Cotillard é a grande responsável por esta vitoriosa produção francesa de 25 milhões de euros, quatro meses de filmagens em estúdios e cenários da República Tcheca, Paris e na Califórnia, mais um ano de pós-produção em Paris e muitas negociações com os herdeiros de Piaf pelo uso de suas canções. Cotillard, de 32 anos, se transforma em Edith Piaf dos 18 aos 47 anos de idade, quando morreu com aparência de mais de 80 anos. A capacidade de transformação da atriz é assombrosa. A única coisa na atriz francesa que não é sua é a própria voz inimitável de Edith Piaf

“La Vie en Rose” deverá ter larga carreira internacional, já com garantia de lançamento em todo o mundo, inclusive nos EUA.

Somado a “La Vie en Rose”, a França tem uma presença dominante no 57º Festival de Berlim. François Ozon, com “Angel”, encerra o festival. O boletim da indústria americana “Variety” contou 34 produções com participações francesas nas listas de todas as seções do festival. Entre eles, mais seis na competição – “Les Témoins/ The Witnesses”, de André Techiné, “Ne Touchez pas la Hache”/ Don’t Touch the Ax”, de Jacques Rivette e outros quatro co-produzidos com outros países.

Ainda assim, destaca-se em Berlim a ruptura da poderosa produtora francesa Wild Bunch com o festival, acirrada pela recusa da sua super-produção “Molière”, de Laurent Tirard, para a competição. Apesar dessa aparente insaciabilidade, os representantes da indústria do cinema americano não têm nada que reclamar. A política francesa para o cinema reflete uma bela tradição do próprio país pela diversidade cultural. A França é a maior co-produtora de cinema do mundo e isso tem que estar visível na vitrine dos festivais. Melhor ainda se embalado pelas belas canções imortalizadas por Edith Piaf.

- Assisti o filme ontem e fiquei absolutamente grudada nele até o final. Lindo e emocionante retrato dessa que foi a maior interpetre da música francesa de todos os tempos. Vale MUITO a pena assistir - A estréia deve ser na próxima sexta em São Paulo.

Elenco
Marion Cotillard (Edith Piaf)
Sylvie Testud (Mômone)
Pascal Greggory (Louis Barrier)
Emmanuelle Seigner (Titine)
Jean-Paul Rouve (Louis Gassion)
Gérard Depardieu (Louis Leplée)
Clotilde Courau (Anetta)
Jean-Pierre Martins (Marcel Cerdan)
Catherine Allégret (Louise)
Marc Barbé (Raymond Asso)
Caroline Sihol (Marlene Dietrich)
Manon Chevallier (Edith Piaf - 5 anos)
Pauline Burlet (Edith Piaf - 10 anos)
Elisabeth Commelin (Danielle Bonel)
Marc Gannot (Marc Bonel)
Marie-Armelle Deguy (Marguerite Monnot)
Alban Casterman (Charles Aznavour)
Jil Aigrot (Edith Piaf - voz de canto)

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