
Que horas são em São Paulo, Brasil ?
segunda-feira, junho 28, 2010
quinta-feira, junho 24, 2010
domingo, junho 13, 2010

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sábado, junho 12, 2010
sábado, março 06, 2010
Paulo Szot Estréia no Metropolitan

Com o início das transmissões para o Brasil das óperas do Metropolitan de Nova York, o anúncio da nova temporada do teatro ganhou interesse especial para nós. Mas, na programação 2009/2010, que acaba de ser lançada, há outro detalhe interessante – o barítono brasileiro Paulo Szot, que no ano passado recebeu o Tony de melhor ator pelo espetáculo “South Pacific”, apresentado na Broadway, fará sua estreia no MET, interpretando Kovalyov, em “O Nariz”, ópera de Shostakovich.
A montagem é uma das novas produções do Met e será dirigida pelo maestro Valery Gergiev. Outro destaque – o tenor Plácido Domingo vai mudar de registro vocal e, como barítono, fará o papel-título de Simon Boccanegra, de Verdi.
Após “O Nariz”, Szot embarca para a Europa. Na Espanha canta “Carmem” com Zubin Mehta; e na França, faz sua estréia na Ópera de Paris com “Cosi Fan Tutte” de Mozart, velho companheiro. “Quero estar sempre cantar Mozart. Em suas óperas a gente sempre se diverte muito e é isso que é importante, se divertir no palco não é?”
sábado, fevereiro 27, 2010

MARÇO
CARMEN
GEORGE BIZET (1838-1875)
Dia 09 de Março – Sala Olido – 18h30
Dia 11 de Março – Teatro João Caetano – 19h00
Carmen – Eloísa Baldin, meiossoprano
Don José – Paulo Queiroz, tenor
Micaela – Rosana Barakat, soprano
Escamillo – Carlos Eduardo Marcos, baixo
Piano – Nancy Bueno
Flauta - Marco Antonio Cancello
Direção Cênica – Eloísa Baldin
Figurinos e cenários – Central de Produção “Chico Giacchieri”
Coordenação de Produção – Rosa Casalli
Assistente de Produção - Júnia Busch
Coordenação Geral – Eloísa Baldin – Projetos Especiais do TM
Vesperais Líricas, 30 anos
1980-2010
Com muita alegria comemoramos neste ano 30 anos de Vesperais Líricas. 30 anos de atividades ininterruptas, 30 anos de operas, as mais variadas possíveis, 30 anos lançando cantores novos, 30 anos de oportunidades para tantos cantores formarem seus repertórios, 30 anos dando ao público a oportunidade de conhecer títulos que nunca foram ou serão apresentados em nosso teatro, 30 anos formando público, 30 anos oferecendo óperas semanalmente para o público de São Paulo.
Temos muito o que comemorar, temos muito com o que nos alegrar.
Em 1980 foi lançado o Projeto Pró Ópera pela Secretaria Municipal de Cultura, e dentro desse projeto surgiu a série “Novos Valores na Ópera” que mais tarde viria a ser mudado para “ Vesperais Líricas”. O Projetos Pró Ópera visava encontrar e lançar novos e jovens cantores brasileiros no cenário lírico de nossa cidade e valorizar artistas brasileiros consagrados. Para tanto foram organizadas audicões e tantos foram os novos talentos que se apresentaram e tantos aprovados, que na temporada daquele ano não havia lugar para todos se apresentarem. Foi então que surgiu a idéia de uma série que pudesse dar a esses e outros jovens cantores ou cantores ainda desconhecidos a oportunidade de se apresentarem em público. Nascia então as “Vesperais Líricas”.
O primeiro concerto foi no dia 18 de Setembro de 1980 no Saguão do Teatro Municipal com o tenor Tomasino Castelli e Claudio de Brito ao piano.
Nesse primeiro ano e nos anos subsequentes as apresentações sempre foram feitas no Saguão do Municipal. Com o fechamento do teatro para a reforma de 1984/88 as Vesperais foram transferidas para o Auditório da Biblioteca Mario de Andrade. Com a reabertura do teatro as Vesperais voltaram para o seu lugar de origem, porém alguns anos mais tarde foram para o Salão Nobre do Teatro Municipal. Na década de 90 eram realizadas 5 apresentações concomitantes em 5 diferentes teatros – Municipal, João Caetano, Arthur de Azevedo, Paulo Eiró e Auditório do MuBe, todas nas segundas feiras no horário das 18h30.
Em 2005 as Vesperais foram para a Sala Olido e a partir de então muitas de asuas produções começarm a ser encenadas, com os devidos figurinos, cenários , quase uma opera completa! Títulos de óperas em 1 ato começaram a ser descobertos pelos cantores, novos diretores de cena puderam colocar em prática suas idéias e as Vesperais se transformaram em pequenas óperas, óperas de bolso, ou “pocket operas” e assim o público que nunca pode assistir uma ópera no teatro pode entrar em contato com essa arte tão fantástica e tão completa que é o “dramma in musica”.
Neste ano as Vesperais terão duas récitas de cada título, uma na Sala Olido e a segunda no Teatro João Caetano e esperamos assim alcançar um público maior e mais diversificado.
Durante esses anos todos grandes nomes de nossa cenário lírico começaram suas carreiras ou tiveram nas Vesperais a oportunidade de amadurecer e se aperfeiçoar. Nomes tais como Paulo Szot, Adelia Issa, Carlos Augusto Vial, Andrea Ferreira, Denise de Freitas, Luciana Bueno, Regina Elena Mesquita, Luiz Tenaglia, Sebastião Teixeira, Rosana Lamosa, Fernando Portari, Marcello Vannucci, Monica Martins, Celine Imbert, Rubens Medina, Rodolfo Giulianni, Eiko Senda, Carlos Eduardo Bastos, Eloisa Baldin, Savio Sperandio, Douglas Hahn, Paulo Queiroz, Martha Herr, Edna e Edinéia de Oliveira, Miguel Geraldi, Berenice Barreira, Luiz Orefice, José Siveira, Silvia Tessuto se apresentaram ou ainda se apresentam nessa série.
Grandes pianistas também puderam nas Vesperais ter início de suas carreiras nessa tão complexa arte de acompanhar uma ópera, hoje grandes maestros, grandes pianistas que atuam nas mais diversas areas da música em nossa cidade tais como Marcelo de Jesus, Vania Pajares, Maria Emília Moura Campos, Marco Antonio Bernardo, Fernando Tomimura, Marzilda Hein, Ricardo Balestero, Karin Uzun entre tantos. Nomes consagrados como Claudio de Brito, Oleg Kusnecov, Achille Picchi, Joaquim Paulo do Espírito Santo também deram sua preciosa contribuição para a série.
Seria praticamente impossível mencionarmos aqui o nome de todos os cantores, todos os artistas que se apresentaram durante tão longo período de espetáculos semanais, mas queremos, no nome dos mencionados aqui , homenagenar todos aqueles que fazem parte dessa história.
Como coordenadores das Vesperais tivemos maestros, cantores e regisseurs que puderam contribuir muito para que essa série tivesse o sucesso e a continuidade que teve. Podemos citar os nomes de Oswaldo Colarussso, Emerson Eckmann, Maria Rosa Sabatelli, Pedro Vaz de Arruda, Alessandro Sangiorgi, Luiz Malheiro, Regina Elena Mesquita, Esmeralda Ruzanovsky e atualmente a mezzo soprano Eloisa Baldin.
Que neste ano possamos oferecer ao nosso fiel público lindos espetáculos, que celebrem esses 30 anos de maneira digna e que essa série possa chegar a outros tantos 30 anos, sempre crescendo, na formação de cantores, na formacão de público, para o crescimento cultural de nossa cidade.
Bravi Tutti!
Eloisa Baldin
Coordenadora das Vesperais Líricas
sábado, janeiro 23, 2010
FELIZ 2010
Um 2010 maravilhoso para todos!!
Que este ano seja um ano abençoado por Deus, que Ele o abençoe com paz, com alegria, com saúde, com o Seu amor infinito!!!
Neste ano estou encerrando meu blog/site e finalmente ganhei, de meu filho, uma página - http://eloisabaldin.com - aguardo sua visita por lá!
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Os planos são muitos. Óperas, concertos, reapresentação das "Bodas de Figaro" com o GEO,ópera nova com o GEO, aulas na Teológica, comemoração dos 30 anos das Vesperais Líricas (continuo como a Coordenadora dos Projetos Especiais do Teatro Municipal de São Paulo) com novidades ... enfim, o ano promete!
Lógicamente fazemos planos, mas a confirmação de tudo vem de Deus e nEle espero sempre!
Como agora não tenho mais o outro blog, creio que conseguirei postar aqui com mais frequencia do que fiz ano passado.Muita coisa que gostaria de ter compartilhado aqui não consegui por pura falta de tempo ... mas espero, neste ano, colocar aqui minhas descobertas, programação pela qual sou responsável, novidades,o que vou fazer de óperas e concertos, curiosidades, aquilo que Deus tem me mostrado, me falado em meus momentos com Ele!
Que em 2010 possamos ver mais claramente que, mesmo em meio a dificuldades, a lida diária, sofrimentos e tantas dificuldades que o mundo tem enfrentado, alegrias, tristezas, em tudo e para tudo Deus tem um propósito, Deus é Soberano, Deus está no controle.
Deixo aqui um dos meus Salmos preferidos. Que seja também , na sua vida, uma realidade:
SALMO 46
1.Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade.
2.Por isso não temeremos, ainda que a terra trema e os montes afundem no coração do mar,
3.ainda que estrondem as suas águas turbulentas e os montes sejam sacudidos pela sua fúria. Pausa
4.Há um rio cujos canais alegram a cidade de Deus, o Santo Lugar onde habita o Altíssimo.
5.Deus nela está! Não será abalada! Deus vem em seu auxílio desde o romper da manhã.
6.Nações se agitam, reinos se abalam; ele ergue a voz, e a terra se derrete.
7.O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é a nossa torre segura. Pausa
8.Venham! Vejam as obras do Senhor, seus feitos estarrecedores na terra.
9.Ele dá fim às guerras até os confins da terra; quebra o arco e despedaça a lança; destrói os escudos com fogo.
10."Parem de lutar! Saibam que eu sou Deus! Serei exaltado entre as nações, serei exaltado na terra."
1.1O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é a nossa torre segura. Pausa
terça-feira, novembro 03, 2009
AS BODAS DE FÍGARO - MOZART

GEO - LE NOZZE DI FIGARO – MOZART/DA PONTE
“AS BODAS DE FÍGARO”
No início deste ano de 2009 alguns alunos me pediram aulas de preparação para a ópera, aulas de teatro aplicado para cantores, estilos, fonética, interpretação e tantas outras coisas que um cantor de ópera precisa para pisar num palco. Assim nascia então o GEO – Grupo Experimental de Ópera.
Aos poucos o grupo foi aumentando e jovens cantores brilhantes ingressaram no grupo. Com cantores capazes resolvi então montar uma ópera, porque no palco, cantando e representando, é sempre a melhor maneira de aprender.
Para a nossa primeira ópera escolhi a esplêndida obra prima de W. A. Mozart, “As Bodas de Figaro”, obra esta que tem um grande elenco e que abrangia, em grande parte, os cantores do grupo. Não é uma obra fácil, nem simples, mas todos aceitaram os desafios de enfrentar esses grandes e inesquecíveis personagens da literatura e da ópera: Figaro, Suzanna, o Conde, a Condessa, Cherubino, Marcellina, Bartolo, Basílio, Antonio e Barbarina.
Baseada na obra homônima de Pierre Augustin De Beaumarchais foi adaptada, com maestria, para a ópera pelo grande libretista de Mozart, Lorenzo da Ponte. Nesta obra, que foi um dos estopins da Revolução Francesa, foi também proibida pelo Imperador da Áustria, Joseph. Mesmo assim Mozart resolve transformar a obra em uma ópera que viria a ser uma de suas mais famosas e mais importantes óperas.
A ação desenrola-se no Castelo do Conde de Almaviva, algures perto de Sevilha, no ano de 1785. Fígaro e Susanna, servos do Conde e da Condessa Almaviva, estão noivos e casam em breve. O Conde mantém um longo assédio a Susanna o que a faz duvidar que este venha a cumprir a sua promessa de abolir o tão odiado Direito do Senhor, que estabelecia a prerrogativa de se deitar com a serva antes de entregá-la ao futuro marido.
Fígaro, juntamente com Suzanna, a Condessa e Cherubino, o pagem do Conde, planeja e coloca em ação um plano que vai desmoralizar o Conde e o obrigará a dar sua permissão para o casamento e, no final, o fará voltar á sua desprezada Condessa.
Com a colaboração do cantor e artista plástico Miguel Geraldi, que fará a luz e os cenários da montagem, apresentaremos ao público uma redução dessa ópera, em formato “pocket”, transformando os recitativos cantados em textos falados em português, o que agilizará a ação e a compreensão do público.
Ficha Técnica:
Direção Musical, Cênica, Adaptação e Regência – Eloisa Baldin
Ambientação e iluminação – Miguel Geraldi
Piano- Talita Braga Nunes
Cenários e Figurinos da “Central de Produção do Teatro Municipal de São Paulo “Chico Giacchieri”
Elenco:
Figaro – Marcos Fernandes
Suzanna – Denise Yamaoka/ Jamile Evaristo
Conde de Almaviva – Daniel Marchi
Condessa – Marcia Malaquias
Cherubino – Roseane Soares/Elisangela Lima
Marcellina – Angela Calderazzo
Bartolo – Alexandre Lopes
Basílio – Luiz Guimarães
Barbarina- Cintia Cunha/Mariana Cuencas
Antonio – Jonatas Andrade
Contra Regras
Rachel Yasmin M. Araujo, Adriana Madureira Cruz, Tiago Carneiro, Fabricio Carlos Homero, Alex F. Silva, Daniel Bottura
( formandos do Curso de Mecânica Cênica e Contrarregragem do Teatro Municipal de São Paulo)
terça-feira, setembro 08, 2009
segunda-feira, setembro 07, 2009
Mozart - As Bodas de Fígaro
quarta-feira, setembro 02, 2009
Orquestra Experimental de Repertório e Coral Lírico
Regência: Mário Zaccaro. Solista: Lydia Schäffer (meio-soprano).
No programa estão obras de Heitor Villa-Lobos (Magnificat – Alleluia e Descobrimento do Brasil – suíte nº 4).

O Que: | Orquestra Experimental de Repertório e Coral Lírico |
Quando: | Dom 27/09 às 11:00 |
Quanto: | R$ 10 |
Onde: | Galeria Olido |
Endereço: | Av. São João, 473 (Próximo das estações República, Anhangabaú e São Bento do metrô) - Centro. Telefone: (11) 3334-0001. |
As informações acima são de responsabilidade do estabelecimento e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio. |
sexta-feira, agosto 21, 2009
Oh Yes ! Nós Temos Carmen !

Uma Homenagem à Carmen Miranda nesta nova série "Cabaré Olido", numa parceria da Galeria Olido com o Teatro Municipal de São Paulo.
Coordenadoria de Projetos Especiais - Eloisa Baldin, coordenadora
COM:
Eloisa Baldin, Silvia Tessuto, Miguel Geraldi e Sandro Bodilon - cantores
Marco Antonio Cancelo, Renato Loyola, Nestor Gomes - instrumentistas
Caio Ferraz - apresentador
Marco Antonio Bernardo - Piano e Direção Musical
Cenários e Figurinos da Central de Produção do Teatro Municipal de São Paulo
Dia 29 de Agosto às 19h00
Sala Olido
Av. São João, 473
Entrada Franca
Madame Butterfly no Theatro Guarany

Ópera Contada e Cantada estréia com Madama Butterfly de Giácomo Puccini, no Theatro Guarany em Santos
No dia 21 de Agosto, às 20 horas, estréia no Theatro Guarany, em Santos, a primeira edição da Ópera Contada e Cantada com o espetáculo Madame Butterfly, baseado na ópera homônima de Giácomo Puccini.
O programa também será apresentado no dia 22 de agosto, no mesmo horário. Não será cobrado ingresso.
“A “Ópera Contada e Cantada”, segundo Cleber Papa, diretor do espetáculo, é uma forma diferente de apresentar as óperas para o público. O espetáculo tem uma dramaturgia própria, trabalha com as peças musicais mais conhecidas e, em pouco mais de uma hora de espetáculo, a platéia conhece os detalhes e tem uma nova visão da história.”
“Madame Butterfly é a primeira obra e é uma oportunidade interessante para quem não conhece a ópera ou nunca foi ao teatro”, comenta o diretor musical do espetáculo, Maestro Luís Gustavo Petri, regente titular da Orquestra Sinfônica de Santos.
O programa é uma realização da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, com apoio da Secretaria de Cultura de Santos e promovido pela Casa da Ópera.
Trata-se de uma iniciativa de grande relevância cultural, não só por promover um novo olhar para a ópera, como também pela contribuição para o interesse turístico da região.
O Theatro Guarany, fundado em 1882, foi restaurado e entregue ao público em 2008 e também abrigará a palestra Conhecendo Ópera, apresentada pelo diretor do espetáculo, Cleber Papa, no dia 21 de Agosto às 18:30 horas.quarta-feira, agosto 19, 2009
Soprano alemã Hildegard Behrens morre aos 72 anos

TÓQUIO (Reuters) - A soprano alemã Hildegard Behrens, mais conhecida por seus papéis em óperas de Wagner e Strauss, morreu em um hospital em Tóquio aos 72 anos, informou uma membro da Fundação de Música de Kanshinetsu no Japão nesta quarta-feira. Behrens, que estava no Japão para participar do Festival de Verão de Música Internacional em Kusatsu, próximo a Tóquio, foi internada no domingo após chegar no Japão, disse o membro da fundação, que promove o festival de música.
Ela morreu na terça-feira de um aneurisma da aorta, de acordo com a página da fundação na Internet.Nascida em Varel, na Alemanha, em 1937, Behrens começou a estudar música em um conservatório enquanto era estudante de direito.
Ela fez sua estreia profissional em uma ópera em 1971 e se apresentou no Festival de Salzburgo e em casas de óperas ao redor do mundo, incluindo o Metropolitan, em Nova York, e o Covent Garden, em Londres.
Ela recebeu três prêmios Grammy pela melhor gravação de ópera entre 1989 e 1992.
domingo, agosto 16, 2009
III Festival Internacional de Ópera da Amazônia, no Pará, abre com Romeu e Julieta
No próximo dia 14 de agosto, as cortinas do Theatro da Paz se abrem para as atrações do III Festival Internacional de Ópera da Amazônia
No próximo dia 14 de agosto, as cortinas do Theatro da Paz se abrem para as atrações do III Festival Internacional de Ópera da Amazônia. As equipes providenciam os últimos detalhes da apresentação da primeira ópera, o clássico "Romeu e Julieta", do compositor francês Charles Gounod, baseado na obra do dramaturgo inglês William Shakespeare. A terceira edição do festival prossegue até 19 de setembro, com cenas de outra clássico: "Carmem", de Georges Bizet.
A ópera Romeu e Julieta foi considerada por Charles Gounod sua obra prima. Inspirada na famosa tragédia homônima escrita por Shakespeare, a ópera conta em cinco atos o romance de dois adolescentes de famílias rivais, que acabam morrendo em nome desse amor. Também adaptada para o cinema, é uma das mais populares histórias de amor desde o século XVI.
Gounod fez uma pequena alteração na história de Shakespeare. Na ópera, cuja estreia foi em 1867, Julieta desperta um pouco antes de Romeu falecer, proporcionando um último dueto entre os dois. A ópera tem uma partitura carregada de refinamento musical, cheia de nuances e detalhes. O compositor utilizou técnicas variadas para ambientar diversos momentos.
O III Festival Internacional de Ópera da Amazônia terá ainda a participação da Orquestra Vale Música de Belém, na ópera "La Cambiale Di Matrimonio", de Gioachino Rossini, que será regida por Miguel Campos. A orquestra faz parte de um projeto social com crianças em situação de risco. Esta é mais uma ópera com elenco formado inteiramente por paraenses, valorizando os artistas locais.
Ópera cômica em um ato, "La Cambiale Di Matrimonio" foi escrita quando o compositor tinha apenas 18 anos, sendo a primeira de uma série de farsas musicais compostas no início de sua carreira. A história se passa na Londres do século XVIII, onde o rico comerciante canadense Slook envia a Tobias Milque uma carta e uma nota promissória, solicitando que encontre uma esposa, e que esta deve lhe apresentar o documento. Milque decide oferecer sua filha, Fanni, a Slook.
Viajante - A Orquestra Vale Música de Belém também participa da ópera convidada "O Viajante das Lendas Amazônicas", musicada e orquestrada pelo russo Serguei Firsanov, que reside em Belém. O universo das lendas amazônicas foi composto a partir de poemas de João de Jesus Paes Loureiro. A história é contada por um curumim, que pede carona a um canoeiro para chegar ao município de Abaetetuba. Para isso, deve contar histórias ao dono da canoa para continuar viagem. Todo o elenco faz parte do Projeto Vale Música.
Cantores, coro e orquestra sinfônica encenarão famosas árias da ópera "Carmen", uma das mais conhecidas do mundo, passada na região espanhola de Sevilha. Ainda faz parte da programação um concerto lírico, com árias e canções francesas, na Igreja de Santo Alexandre.
Além das óperas, o público poderá assistir à palestra "Luciano Pavarotti Grandíssimo", com o crítico de ópera Sérgio Casoy, e participar do lançamento da 2ª edição do livro "Cronologia Lírica de Belém". Outra novidade é o lançamento do DVD "OSTP 12 Anos", o primeiro registro de um concerto da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz em DVD. A apresentação foi gravada em concerto realizado em dezembro de 2008.
Serviço: III Festival Internacional de Ópera da Amazônia. De 14 de agosto a 19 de setembro de 2009, no Theatro da Paz. Realização: Governo do Pará, via Secretaria de Estado de Cultura (Secult). Os ingressos já estão disponíveis na bilheteria do teatro. Ingressos para a ópera Romeu e Julieta: R$ 30,00 (paraíso), R$ 40,00 (camarote de 2ª, galeria proscênio PE) e R$ 50,00 (platéia, varanda, frisa e camarote de 1ª ). Já para a ópera La Cambiale di Matrimonio, os ingressos têm preço único de R$ 20,00. As demais apresentações terão entrada gratuita com retirada de ingressos na bilheteria do Theatro da Paz, a partir de 9h, no dia do espetáculo.
sábado, julho 18, 2009
Amanhã no Festival de Campos do Jordão
Orquestra Sinfônica de Santos
LUIZ GUSTAVO PETRI regente





GABRIEL FAURÉ
Pelléas et Melisande
HEITOR VILLA-LOBOS
Bachianas brasileiras nº 2
- Prelúdio (O Canto do Capadócio)
- Ária (O Canto da nossa Terra)
- Dança (Lembrança do Sertão)
- Tocata (O Trenzinho do Caipira)
Bachianas brasileiras nº 7
- Prelúdio (Ponteio)
- Giga (Quadrilha)
- Toccata (Desafio)
- Fuga (Conversa)
Fabiana Cozza

Cantora


Concerto lindo que assiti desta cantora fantástica que eu não conhecia ! Fez uma linda homenagem à Edith Piaf, cantando seus maiores sucessos, como L'Accordeoniste, Millord, La vie en Rose ... Bravissima !
A Jazz Sinfônica, como sempre , uma maravilha ! Maestro Galindo, Bravo !
Bravi tutti !!
quinta-feira, julho 16, 2009
Músicos em trânsito: por que não tocar em Londres e nos EUA
15 DE JULHO DE 2009 - 18h20
O trauma de se conseguir um visto para entrar em países como Estados Unidos e Inglaterra chegou ao cotidiano dos músicos. A revista da BBC, edição de julho, noticia que a English National Opera, de Londres, foi obrigada a mudar os planos para uma nova produção de Cosi Fan Tutte, de Mozart.
Por João Luiz Sampaio*, em seu blog
A reação das partes envolvidas é emblemática dos dois principais argumentos em torno de questão tão complexa. Para John Berry, diretor da ENO, “é uma pena vivermos em uma situação na qual alguém como Kiarostami é levado a acreditar que sua presença em nosso país não é desejada”. Já um porta-voz da Alfândega do Reino Unido respondeu que “esses procedimentos são parte crucial na segurança de nossas fronteiras e não vamos pedir desculpas por eles”.
O caso de Kiarostami não é o único. Há alguns meses, o pianista Kristian Zimerman anunciou, durante recital em Los Angeles, que não tocará mais nos Estados Unidos: entre os motivos, o problema que tem toda vez que entra no país (na verdade, a imigração cisma mesmo é com o seu piano, que ele leva em qualquer viagem).
Mais um: a Ryan Airlines está proibindo violinistas e músicos de instrumentos pequenos de levá-los a bordo, obrigando-os a despachá-los como bagagem (já imaginou você viajando a Paris e seu Stradivarius de U$ 5 milhões indo parar em Honolulu?). A opção, para quem quiser levar o instrumento a bordo, é comprar outra passagem.
Sobre o assunto, o maestro Mark Elder fez um pequeno discurso em concerto recente: “Parece que nos próximos anos o que vamos ouvir é concertos para orquestra e lap-top”. Também o pianista Grigory Sokolov abriu mão de concertos para os quais foi convidado em Londres quando soube que teria de ser entrevistado na embaixada sobre os motivos de sua viagem.
Desde 2002, ficaram célebres também casos de cantores de ópera do Leste Europeu que recusaram contratos no Metropolitan de Nova York por conta das investigações feitas pelo departamento de imigração norte-americano, que incluía entrevistas com familiares, vizinhos e amigos dos artistas. O que vocês acham?
* João Luiz Sampaio é jornalista do O Estado de S.Paulo