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terça-feira, novembro 03, 2009

AS BODAS DE FÍGARO - MOZART


GEO - LE NOZZE DI FIGARO – MOZART/DA PONTE
“AS BODAS DE FÍGARO”

No início deste ano de 2009 alguns alunos me pediram aulas de preparação para a ópera, aulas de teatro aplicado para cantores, estilos, fonética, interpretação e tantas outras coisas que um cantor de ópera precisa para pisar num palco. Assim nascia então o GEO – Grupo Experimental de Ópera.
Aos poucos o grupo foi aumentando e jovens cantores brilhantes ingressaram no grupo. Com cantores capazes resolvi então montar uma ópera, porque no palco, cantando e representando, é sempre a melhor maneira de aprender.
Para a nossa primeira ópera escolhi a esplêndida obra prima de W. A. Mozart, “As Bodas de Figaro”, obra esta que tem um grande elenco e que abrangia, em grande parte, os cantores do grupo. Não é uma obra fácil, nem simples, mas todos aceitaram os desafios de enfrentar esses grandes e inesquecíveis personagens da literatura e da ópera: Figaro, Suzanna, o Conde, a Condessa, Cherubino, Marcellina, Bartolo, Basílio, Antonio e Barbarina.
Baseada na obra homônima de Pierre Augustin De Beaumarchais foi adaptada, com maestria, para a ópera pelo grande libretista de Mozart, Lorenzo da Ponte. Nesta obra, que foi um dos estopins da Revolução Francesa, foi também proibida pelo Imperador da Áustria, Joseph. Mesmo assim Mozart resolve transformar a obra em uma ópera que viria a ser uma de suas mais famosas e mais importantes óperas.
A ação desenrola-se no Castelo do Conde de Almaviva, algures perto de Sevilha, no ano de 1785. Fígaro e Susanna, servos do Conde e da Condessa Almaviva, estão noivos e casam em breve. O Conde mantém um longo assédio a Susanna o que a faz duvidar que este venha a cumprir a sua promessa de abolir o tão odiado Direito do Senhor, que estabelecia a prerrogativa de se deitar com a serva antes de entregá-la ao futuro marido.
Fígaro, juntamente com Suzanna, a Condessa e Cherubino, o pagem do Conde, planeja e coloca em ação um plano que vai desmoralizar o Conde e o obrigará a dar sua permissão para o casamento e, no final, o fará voltar á sua desprezada Condessa.
Com a colaboração do cantor e artista plástico Miguel Geraldi, que fará a luz e os cenários da montagem, apresentaremos ao público uma redução dessa ópera, em formato “pocket”, transformando os recitativos cantados em textos falados em português, o que agilizará a ação e a compreensão do público.

Ficha Técnica:
Direção Musical, Cênica, Adaptação e Regência – Eloisa Baldin
Ambientação e iluminação – Miguel Geraldi
Piano- Talita Braga Nunes
Cenários e Figurinos da “Central de Produção do Teatro Municipal de São Paulo “Chico Giacchieri”

Elenco:
Figaro – Marcos Fernandes
Suzanna – Denise Yamaoka/ Jamile Evaristo
Conde de Almaviva – Daniel Marchi
Condessa – Marcia Malaquias
Cherubino – Roseane Soares/Elisangela Lima
Marcellina – Angela Calderazzo
Bartolo – Alexandre Lopes
Basílio – Luiz Guimarães
Barbarina- Cintia Cunha/Mariana Cuencas
Antonio – Jonatas Andrade

Contra Regras

Rachel Yasmin M. Araujo, Adriana Madureira Cruz, Tiago Carneiro, Fabricio Carlos Homero, Alex F. Silva, Daniel Bottura

( formandos do Curso de Mecânica Cênica e Contrarregragem do Teatro Municipal de São Paulo)

quarta-feira, setembro 02, 2009

Orquestra Experimental de Repertório e Coral Lírico

Regência: Mário Zaccaro. Solista: Lydia Schäffer (meio-soprano).

No programa estão obras de Heitor Villa-Lobos (Magnificat – Alleluia e Descobrimento do Brasil – suíte nº 4).

O Que:Orquestra Experimental de Repertório e Coral Lírico
Quando:Dom 27/09 às 11:00
Quanto:R$ 10
Onde:Galeria Olido
Endereço:Av. São João, 473 (Próximo das estações República, Anhangabaú e São Bento do metrô) - Centro. Telefone: (11) 3334-0001.
As informações acima são de responsabilidade do estabelecimento e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.

sexta-feira, agosto 21, 2009

Oh Yes ! Nós Temos Carmen !





















Uma Homenagem à Carmen Miranda nesta nova série "Cabaré Olido", numa parceria da Galeria Olido com o Teatro Municipal de São Paulo.
Coordenadoria de Projetos Especiais - Eloisa Baldin, coordenadora

COM:
Eloisa Baldin, Silvia Tessuto, Miguel Geraldi e Sandro Bodilon - cantores
Marco Antonio Cancelo, Renato Loyola, Nestor Gomes - instrumentistas
Caio Ferraz - apresentador
Marco Antonio Bernardo - Piano e Direção Musical
Cenários e Figurinos da Central de Produção do Teatro Municipal de São Paulo

Dia 29 de Agosto às 19h00
Sala Olido
Av. São João, 473
Entrada Franca

Madame Butterfly no Theatro Guarany


Ópera Contada e Cantada estréia com Madama Butterfly de Giácomo Puccini, no Theatro Guarany em Santos

No dia 21 de Agosto, às 20 horas, estréia no Theatro Guarany, em Santos, a primeira edição da Ópera Contada e Cantada com o espetáculo Madame Butterfly, baseado na ópera homônima de Giácomo Puccini.

O programa também será apresentado no dia 22 de agosto, no mesmo horário. Não será cobrado ingresso.

“A “Ópera Contada e Cantada”, segundo Cleber Papa, diretor do espetáculo, é uma forma diferente de apresentar as óperas para o público. O espetáculo tem uma dramaturgia própria, trabalha com as peças musicais mais conhecidas e, em pouco mais de uma hora de espetáculo, a platéia conhece os detalhes e tem uma nova visão da história.”

“Madame Butterfly é a primeira obra e é uma oportunidade interessante para quem não conhece a ópera ou nunca foi ao teatro”, comenta o diretor musical do espetáculo, Maestro Luís Gustavo Petri, regente titular da Orquestra Sinfônica de Santos.

O programa é uma realização da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, com apoio da Secretaria de Cultura de Santos e promovido pela Casa da Ópera.

Trata-se de uma iniciativa de grande relevância cultural, não só por promover um novo olhar para a ópera, como também pela contribuição para o interesse turístico da região.

O Theatro Guarany, fundado em 1882, foi restaurado e entregue ao público em 2008 e também abrigará a palestra Conhecendo Ópera, apresentada pelo diretor do espetáculo, Cleber Papa, no dia 21 de Agosto às 18:30 horas.

quarta-feira, agosto 19, 2009

Soprano alemã Hildegard Behrens morre aos 72 anos


TÓQUIO (Reuters) - A soprano alemã Hildegard Behrens, mais conhecida por seus papéis em óperas de Wagner e Strauss, morreu em um hospital em Tóquio aos 72 anos, informou uma membro da Fundação de Música de Kanshinetsu no Japão nesta quarta-feira. Behrens, que estava no Japão para participar do Festival de Verão de Música Internacional em Kusatsu, próximo a Tóquio, foi internada no domingo após chegar no Japão, disse o membro da fundação, que promove o festival de música.

Ela morreu na terça-feira de um aneurisma da aorta, de acordo com a página da fundação na Internet.

Nascida em Varel, na Alemanha, em 1937, Behrens começou a estudar música em um conservatório enquanto era estudante de direito.

Ela fez sua estreia profissional em uma ópera em 1971 e se apresentou no Festival de Salzburgo e em casas de óperas ao redor do mundo, incluindo o Metropolitan, em Nova York, e o Covent Garden, em Londres.

Ela recebeu três prêmios Grammy pela melhor gravação de ópera entre 1989 e 1992.

domingo, agosto 16, 2009

III Festival Internacional de Ópera da Amazônia, no Pará, abre com Romeu e Julieta

No próximo dia 14 de agosto, as cortinas do Theatro da Paz se abrem para as atrações do III Festival Internacional de Ópera da Amazônia

No próximo dia 14 de agosto, as cortinas do Theatro da Paz se abrem para as atrações do III Festival Internacional de Ópera da Amazônia. As equipes providenciam os últimos detalhes da apresentação da primeira ópera, o clássico "Romeu e Julieta", do compositor francês Charles Gounod, baseado na obra do dramaturgo inglês William Shakespeare. A terceira edição do festival prossegue até 19 de setembro, com cenas de outra clássico: "Carmem", de Georges Bizet.

A ópera Romeu e Julieta foi considerada por Charles Gounod sua obra prima. Inspirada na famosa tragédia homônima escrita por Shakespeare, a ópera conta em cinco atos o romance de dois adolescentes de famílias rivais, que acabam morrendo em nome desse amor. Também adaptada para o cinema, é uma das mais populares histórias de amor desde o século XVI.

Gounod fez uma pequena alteração na história de Shakespeare. Na ópera, cuja estreia foi em 1867, Julieta desperta um pouco antes de Romeu falecer, proporcionando um último dueto entre os dois. A ópera tem uma partitura carregada de refinamento musical, cheia de nuances e detalhes. O compositor utilizou técnicas variadas para ambientar diversos momentos.

O III Festival Internacional de Ópera da Amazônia terá ainda a participação da Orquestra Vale Música de Belém, na ópera "La Cambiale Di Matrimonio", de Gioachino Rossini, que será regida por Miguel Campos. A orquestra faz parte de um projeto social com crianças em situação de risco. Esta é mais uma ópera com elenco formado inteiramente por paraenses, valorizando os artistas locais.

Ópera cômica em um ato, "La Cambiale Di Matrimonio" foi escrita quando o compositor tinha apenas 18 anos, sendo a primeira de uma série de farsas musicais compostas no início de sua carreira. A história se passa na Londres do século XVIII, onde o rico comerciante canadense Slook envia a Tobias Milque uma carta e uma nota promissória, solicitando que encontre uma esposa, e que esta deve lhe apresentar o documento. Milque decide oferecer sua filha, Fanni, a Slook.

Viajante - A Orquestra Vale Música de Belém também participa da ópera convidada "O Viajante das Lendas Amazônicas", musicada e orquestrada pelo russo Serguei Firsanov, que reside em Belém. O universo das lendas amazônicas foi composto a partir de poemas de João de Jesus Paes Loureiro. A história é contada por um curumim, que pede carona a um canoeiro para chegar ao município de Abaetetuba. Para isso, deve contar histórias ao dono da canoa para continuar viagem. Todo o elenco faz parte do Projeto Vale Música.

Cantores, coro e orquestra sinfônica encenarão famosas árias da ópera "Carmen", uma das mais conhecidas do mundo, passada na região espanhola de Sevilha. Ainda faz parte da programação um concerto lírico, com árias e canções francesas, na Igreja de Santo Alexandre.

Além das óperas, o público poderá assistir à palestra "Luciano Pavarotti Grandíssimo", com o crítico de ópera Sérgio Casoy, e participar do lançamento da 2ª edição do livro "Cronologia Lírica de Belém". Outra novidade é o lançamento do DVD "OSTP 12 Anos", o primeiro registro de um concerto da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz em DVD. A apresentação foi gravada em concerto realizado em dezembro de 2008.

Serviço: III Festival Internacional de Ópera da Amazônia. De 14 de agosto a 19 de setembro de 2009, no Theatro da Paz. Realização: Governo do Pará, via Secretaria de Estado de Cultura (Secult). Os ingressos já estão disponíveis na bilheteria do teatro. Ingressos para a ópera Romeu e Julieta: R$ 30,00 (paraíso), R$ 40,00 (camarote de 2ª, galeria proscênio PE) e R$ 50,00 (platéia, varanda, frisa e camarote de 1ª ). Já para a ópera La Cambiale di Matrimonio, os ingressos têm preço único de R$ 20,00. As demais apresentações terão entrada gratuita com retirada de ingressos na bilheteria do Theatro da Paz, a partir de 9h, no dia do espetáculo.


sábado, julho 18, 2009

Amanhã no Festival de Campos do Jordão

Orquestra Sinfônica de Santos

LUIZ GUSTAVO PETRI regente

Data: 18/07/2009
Horário: 16:00
Local: Concha Acústica da Praça do Capivari Campos do Jordão
Classificaçao Livre
Programa:

GABRIEL FAURÉ
Pelléas et Melisande

HEITOR VILLA-LOBOS
Bachianas brasileiras nº 2
- Prelúdio (O Canto do Capadócio)
- Ária (O Canto da nossa Terra)
- Dança (Lembrança do Sertão)
- Tocata (O Trenzinho do Caipira)

Bachianas brasileiras nº 7
- Prelúdio (Ponteio)
- Giga (Quadrilha)
- Toccata (Desafio)
- Fuga (Conversa)

Fabiana Cozza



Cantora

País: Brasil
Currículo: Com 12 anos de carreira, tem se destacado como uma das mais importantes intérpretes do Brasil/ Recebeu indicações ao Prêmio TIM 2008 nas categorias Melhor Cantora de Samba e Melhor Cantora pelo Júri Popular/ Foi convidada para turnês e gravações por artistas como João Bosco, Dona Ivone Lara, Ivan Lins, Leci Brandão, Tom Zé, Maria Rita e a Orquestra Jazz Sinfônica

Concerto lindo que assiti desta cantora fantástica que eu não conhecia ! Fez uma linda homenagem à Edith Piaf, cantando seus maiores sucessos, como L'Accordeoniste, Millord, La vie en Rose ... Bravissima !

A Jazz Sinfônica, como sempre , uma maravilha ! Maestro Galindo, Bravo !
Bravi tutti !!

quinta-feira, julho 16, 2009

Músicos em trânsito: por que não tocar em Londres e nos EUA

15 DE JULHO DE 2009 - 18h20

O trauma de se conseguir um visto para entrar em países como Estados Unidos e Inglaterra chegou ao cotidiano dos músicos. A revista da BBC, edição de julho, noticia que a English National Opera, de Londres, foi obrigada a mudar os planos para uma nova produção de Cosi Fan Tutte, de Mozart.

Por João Luiz Sampaio*, em seu blog

Tudo isso porque o diretor convidado, o iraniano Abbas Kiarostami, recusou-se a passar por todo o procedimento legal necessário à obtenção de um visto de trabalho: “filas quilométricas, impressões digitais, entrevistas cansativas”, em suas palavras. Segundo Kiarostami, o mesmo visto lhe foi concedido de maneira natural em outros países europeus.

A reação das partes envolvidas é emblemática dos dois principais argumentos em torno de questão tão complexa. Para John Berry, diretor da ENO, “é uma pena vivermos em uma situação na qual alguém como Kiarostami é levado a acreditar que sua presença em nosso país não é desejada”. Já um porta-voz da Alfândega do Reino Unido respondeu que “esses procedimentos são parte crucial na segurança de nossas fronteiras e não vamos pedir desculpas por eles”.

O caso de Kiarostami não é o único. Há alguns meses, o pianista Kristian Zimerman anunciou, durante recital em Los Angeles, que não tocará mais nos Estados Unidos: entre os motivos, o problema que tem toda vez que entra no país (na verdade, a imigração cisma mesmo é com o seu piano, que ele leva em qualquer viagem).

Mais um: a Ryan Airlines está proibindo violinistas e músicos de instrumentos pequenos de levá-los a bordo, obrigando-os a despachá-los como bagagem (já imaginou você viajando a Paris e seu Stradivarius de U$ 5 milhões indo parar em Honolulu?). A opção, para quem quiser levar o instrumento a bordo, é comprar outra passagem.

Sobre o assunto, o maestro Mark Elder fez um pequeno discurso em concerto recente: “Parece que nos próximos anos o que vamos ouvir é concertos para orquestra e lap-top”. Também o pianista Grigory Sokolov abriu mão de concertos para os quais foi convidado em Londres quando soube que teria de ser entrevistado na embaixada sobre os motivos de sua viagem.

Desde 2002, ficaram célebres também casos de cantores de ópera do Leste Europeu que recusaram contratos no Metropolitan de Nova York por conta das investigações feitas pelo departamento de imigração norte-americano, que incluía entrevistas com familiares, vizinhos e amigos dos artistas. O que vocês acham?

* João Luiz Sampaio é jornalista do O Estado de S.Paulo

quarta-feira, julho 08, 2009

The Education of a Chorus


Horst in rehearsal for Opera Theatre of Saint Louis's 2007 staging of The Mikado














The Canadian Opera Company chorus in action in Simon Boccanegra, 2009






Sandra Horst is chorus master at both Canadian Opera Company and Opera Theatre of Saint Louis. WILLIAM R. BRAUN finds out what kind of basic training makes her two very different ensembles tick.

Operagoers who give any thought to the matter can doubtless imagine many of the elements that go into the participation of the chorus. Obviously, there's the pronunciation of the text,
the learning of notes, the clarity of attacks and releases. But few in the audience could guess what Sandra Horst — chorus master of both Opera Theatre of Saint Louis and Canadian Opera Company in Toronto — does to her singers as the final step before she turns them over to the stage director and the conductor: she tries to throw them off.

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The Education of a Set Designer



Allen Moyer, ever the keen observer, finds inspiration for his aesthetic vision wherever he looks — as JULIE CONNELLY discovers.

Few people start out knowing that they want to design sets for the opera. Scene designer Allen Moyer had planned to become a scientist but was done in by the required college chemistry courses. By default, he began taking classes in dramatic literature and started reading a lot of plays. Gradually, he realized he wanted a career in the theater, but he wasn't sure whether his future lay in directing or design. After he earned an MFA degree from NYU's Tisch School of the Arts in his late twenties, however, his path was set. Too restless to be cooped up in rehearsal rooms helping actors and singers develop their characters, he chose scene design and the opportunity it brought to work on his own. His designs have appeared in celebrated productions at New York City Opera, the Met, San Francisco Opera, Santa Fe Opera, Opera Theatre of Saint Louis, Seattle Opera and Houston Grand Opera. His deconstruction of the Beale manse in the musical Grey Gardens was just one of the many efforts that earned him an Obie for sustained excellence in set design in 2006.

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terça-feira, julho 07, 2009

Os pianistas devem ser bonitos como as violinistas, diz Alfred Brendel


Alfred Brendel leva as pessoas a refletirem sobre a música. Não apenas seus discípulos, também os leitores de seus livros e poemas, os ouvintes de suas palestras. Difícil encontrar alguém que haja refletido tanto quanto o pianista de nacionalidade austríaca, em seus quase 60 anos de carreira. Quanto ao repertório, concentrou-se em seus poucos favoritos entre os compositores: Haydn, Mozart, Beethoven e Schubert.

Em dezembro de 2008, Brendel encerrou a carreira no palco. "Para mim, os concertos não eram como uma droga. Pensei: não quero continuar tocando tanto tempo que se comece a notar o esforço que dar concertos representa quando se fica mais velho". Agora, ele dispõe de mais tempo, inclusive para receber honrarias. Sob o título "As Grandes Escolas Pianísticas do Presente", o Klavierfestival Ruhr, realizado de maio a julho, dedicou-lhe uma semana de homenagens, durante a qual se apresentaram quatro de seus alunos.

Um deles, Kit Armstrong, tem apenas 17 anos de idade, mas já é "um dos melhores intérpretes de Bach", segundo Brendel. Outro, Herbert Schuch, conta sobre sua primeira aula com o mestre. "Ele me disse: 'é, o senhor toca piano muito bem'. E esse foi todo o circunlóquio, daí partimos para a ação".

A experiência foi marcante: Schuch, que acabara de gravar sonatas de Franz Schubert, descartou as interpretações e reviu sua concepção sobre tudo, depois da aula com Brendel. "É sempre tudo ou nada", assim o jovem pianista caracteriza o método brendeliano. "Desde que estive com ele, ouço os pianistas com ouvidos totalmente outros."

A procura da ideia na obra
A palavra "alunos" soa fraca demais para indicar pianistas que nada mais têm a aprender do ponto de vista técnico, mas que se beneficiam com os profundos insights do mestre. No que concerne Schuch, por exemplo, Brendel louva em especial seu apurado ouvido para timbres. A intervalos irregulares, os dois pianistas se encontram na residência de Brendel em Londres, para tardes de análise musical em profundidade.

"De vez em quando, sempre que posso, tenho ajudado jovens pianistas na qualidade de colega mais velho e experiente, mas que, por vezes, penetra bastante nas minúcias." Com seus discípulos, Brendel busca o caráter imutável de cada peça: a "ideia da obra" deve vir à tona, da forma menos distorcida possível.

Alfred Brendel é considerado um dos maiores pianistas clássicos vivos. Ele nasceu em 5 de janeiro de 1931, em Vízmberk (hoje Lou? nad Desnou, na República Tcheca). Em 1950 mudou-se para Viena, e em 1970 estabeleceu-se em Londres, no bairro de Hampstead.

O virtuose aposentado tem sido presença obrigatória no festival de piano da região do Vale do Ruhr nos últimos 13 anos. Ele vê numerosos grandes talentos entre a nova geração de pianistas. Mas também exibicionistas do teclado, que mal estão em condições de executar um concerto de Beethoven decentemente.

Há algo que os jovens pianistas já têm que necessariamente trazer consigo, que não se pode lhes ensinar? "Um saudável senso de ritmo. A habilidade de perceber processos harmônicos e de reagir a eles. E a procura de um som cantábile", resume Brendel.

Além de seus conhecimentos profundos, o senso de humor é outra característica notória dessa lenda viva, apelidado "venerável presidente do alto pianismo internacional": "Se me perguntassem se gostaria de ser um jovem pianista hoje, eu diria: os pianistas jovens de hoje em dia têm algo a aprender com os violinistas. Sobretudo com as violinistas, que são tão bonitas de se olhar. Aí fica tudo tão mais fácil!"

Revisão: Roselaine wandscheer

terça-feira, junho 30, 2009

Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão tem início neste sábado

Festival terá inicio com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo no Auditório Claudio Santoro

29/06/2009 - Começa no próximo sábado, 04 de julho, as 21h00, no Auditório Claudio Santoro o 40º Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão – Luis Arrobas Martins – e como tradicionalmente acontece a abertura contará com o concerto da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP) que terá como regente Victor Pablo Pérez e a participação da soprano Maria Bayo. A apresentação acontecerá no dia 04/07, no Auditório Claudio Santoro, a partir das 21h00.

No domingo, 05/07, a partir das 12h30, na Praça de Capivari, acontece a apresentação da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado sob a regência de João Maurício Galindo e a participação do solista Antonio Lauro Del Claro. Também na Praça de Capivari, a partir das 16h00, será a vez da Orquestra Juvenil da Bahia 2 de Julho sob a regência do maestro Ricardo Castro.

Também no dia o5/07, na Igreja Santa Terezinha, as 15h30, apresenta-se o Coro de Câmara da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, que contará com a regência de Naomi Munakata.

Serviço: Auditório Claudio Santoro
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – 21h00
04 de julho de 2009
Rua Dr. Arrobas Martins, 1.880 - Alto da Boa Vista
R$ 80,00
Informações: (12) 3662-2334

Praça do Capivari
Orquestra Sinfônica Jovem do Estado – 12h30
05 de julho de 2009
Entrada franca

Igreja Santa Terezinha
Coro de Câmara da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – 15h30
05 de julho de 2009
Rua Thadeu Rangel Pestana, 662 – Abernéssia
Tel: (12) 3662-1740
Entrada franca

Praça de Capivari
Orquestra Juvenil da Bahia 2 de Julho – 16h00
05 de julho de 2009
Entrada franca

Paulo Szot no Met de New York





Free Summer Events | Summer Recital Series | Summer HD Festival | Press Release

The Met’s annual concerts in New York City parks are one of the most beloved summer traditions in the city. This year, the company will present a six-performance series of recitals in the parks of all five boroughs. The Summer Recital Series kicks off with a concert at Central Park SummerStage on July 13, featuring Tony Award winner Paulo Szot, who will make his Met debut next season in William Kentridge’s new production of Shostakovich’s The Nose. Szot will be joined by rising opera singers Lisette Oropesa, a graduate of the Met’s Lindemann Young Artist Development Program, and Alek Shrader, a 2007 National Council Auditions winner, with accompaniment by pianist Vlad Iftinca. Actor/conductor Damon Gupton, a Juilliard graduate, will host several of the concerts.

All performances in the Summer Recital Series are free and no tickets are required, except for the concert at SummerStage. SummerStage tickets are free and will be available at the Met box office from Monday, July 6, to Friday, July 10, 10:00 am – 8:00 pm. Tickets, which are required, are general admission and made available on a first come/first served basis, with a maximum of four tickets per person.

domingo, maio 31, 2009

Lírico, 70 Anos



Lírico, 70 Anos

Criado em 1939 e oficializado em 1951, o Coral Lírico, do Teatro Municipal de São Paulo, celebra neste ano o seu 70º Aniversário, celebra 70 anos de trabalho contínuo e ininterrupto, chegando aos dias de hoje como um dos mais consagrados corais da América Latina.

Para comemorar uma data tão significativa como essa, o Lírico fará um grande espetáculo, demonstrando a sua incrível versatilidade em poder transitar entre o erudito e o popular, a ópera e o musical.

O espetáculo reunirá obras famosas e inesquecíveis do cancioneiro popular brasileiro e obras dos mais consagrados compositores da Broadway e Hollywood, que ganharão uma nova roupagem, com os arranjos feitos especialmente para a ocasião, por seu regente titular, Maestro Mário Zaccaro, e , lógicamente, o que o Lírico faz de melhor, - ÓPERAS

Coral Lírico
Orquestra Sinfônica Municipal

Regência, Direção Musical e Arranjos – Mário Zaccaro
Maestrina Assistente – Érica Hindrikson
Pianistas ensaiadores – Marizilda Hein e Marcos Aragoni
Direção cênica e concepção – Eloisa Baldin
Assistente de direção – Rosana Barakat
Direção de Arte e iluminação – Miguel Geraldi
Efeitos sonoros – Marcelo Baldin (combustion)
Tradução para LIBRAS – Lílian Olah e Naiane Olah

Pesquisa Histórica - Silvia Tessuto, Eloísa Falcomer, Maurício Stocco (Museu do Teatro Municipal de São Paulo). Revisão: Sérgio de Nucci e José Silveira.

Apresentacões :
Estréia dia 13 de Junho, (dia do aniversário) às 20h30, com repetições dias *16, 18 às 20h30 e dia 21 às 17h00 (Encontro de Coros)

* o espetáculo do dia 16 será totalmente traduzido simultaneamente em LIBRAS

quinta-feira, maio 28, 2009

Onstage, an Alceste-Like Struggle (as Alceste)

During 28 years as music director of the estimable Collegiate Chorale, Robert Bass presented it in notable concert performances of operas with illustrious singers in major roles. The final such project he planned before his death last August, at 55, was a performance of Gluck’s “Alceste,” which took place in the Rose Theater on Tuesday night. The chorus, which sounded terrific, was joined by the New York City Opera Orchestra, conducted by George Manahan.
Any performance of “Alceste” requires a formidable soprano in the demanding title role. The Collegiate Chorale offered the chance to hear Deborah Voigt sing this touchstone role for the first time, surely one reason the house, at Jazz at Lincoln Center, was packed.Sadly, Ms. Voigt came down with the flu. She sang as scheduled, but through an announcement requested the audience’s indulgence. It would not have been easy to find a substitute on short notice, so it was valiant of her to perform. Read More Here